Enquanto muitos comemoravam mais um recorde do Bitcoin, duas “figuras de peso” já apontavam para uma bolha

Criptomoeda atingiu máxima em US$ 11.430 e acumula valorização superior a 1.000% neste ano

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Enquanto muitos comemoravam mais um recorde do Bitcoin e projetavamm novas máximas (confira mais aqui) para a moeda, que na última quarta-feira (29) chegou atingir US$ 11.430 na máxima do dia, o que representa uma valorização superior a 1.000% em um ano (veja mais aqui), a ala pessimista com a voltou atacar, desta vez representada por duas figuras de pesos: Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de Economia, além de John Bogle, fundador da Vanguard Group, fundo de investimento que administra US$ 4,5 trilhões.

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Em entrevista à Bloomberg, Stiglitz afirmou que a criptomoeda deveria ser banida, já que suas únicas utilidades são para evasão de divisas, relacionando ao velho problema de ser utilizada para transações ilegais: “uma das funções do governo é gerar moeda. O Bitcoin só tem sucesso pelo potencial de evasão ou pela falta de supervisão, então parece-me que devia ser banida, pois não tem qualquer função social”, disse o economista.

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“Devemos voltar ao que sempre tivemos e isto é simplesmente uma bolha, como vários especialistas já apontaram”, finalizou Joseph Stiglitz. Nessa onda que o Bitcoin é uma bolha, o fundador da Vanguard não teve “papas na língua” para criticar a disparada da moeda digital. Segundo Bogle, os investidores devem evitar o Bitcoin como a praga.

“Não há nada para dar suporte ao Bitcoin, exceto a esperança de que você o venda para alguém por mais do que você pagou por isso”, afirmou o fundador da Vanguard, que acredita ser uma loucura investir em um bem digital, suscetível, inclusive, a perdas permanentes.