Bitcoin ultrapassa os US$ 10.000 e acumula valorização de 1.000% este ano

Valor de mercado chega na casa de US$ 180 bilhões

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Com a disparada de 35% nos últimos 6 dias, o Bitcoin renovou mais uma máxima histórica na manhã desta quinta-feira (29) ao superar a marca de US$ 10.000 e cravar máxima em US$ 10.908, o que corresponde a uma valorização de 1.000% somente este ano, alcançando valor de mercado de US$ 180 bilhões. Por aqui, o Bitcoin atingiu a marca de R$ 43.000.

A forte valorização da criptomoeda está relacionada à expectativa pelo lançamento dos contratos futuros no CME, maior bolsa de mercadorias do mundo, no próximo dia 11 de dezembro. Com o lançamento destes ativos, o mercado deve mudar drasticamente, ganhando muita força já que dá ainda mais segurança para quem quer investir em Bitcoin, o que automaticamente eleva a demanda pela moeda digital.

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Por conta disso, os investidores institucionais já começam estruturar alternativas para seus clientes investirem em Bitcoins, efeito que gera um grande potencial para elevar o preço da moeda de forma considerável. Como exemplo, a gestora francesa de ativos, Tobam, anunciou a criação do primeiro fundo de investimentos atrelado à criptomoeda.

Está caro?

Com um novo impulso nos últimos dias, muitos investidores se perguntam: o Bitcoin está barato ou caro? Para responder isso, o Mundo Bitcoin recebeu ontem o economista Richard Rytenband, que criou um modelo de valoração para criptomoedas com base nas ideias do Benoit Mandelbrot (pai da geometria fractal) e do filósofo Nassim Taleb – confira o programa completo aqui.

O modelo calcula o cenário de fragilidade, ou seja, não trabalha com patamares de preços, mas serve pra mostrar quando vale estar exposto ou não, com o objetivo de esquivar das “pancadas do mercado”. Segundo Richard, desta fórmula é possível tentar entender se o bitcoin está barato ou caro e até trabalhar a ideia de ser “uma bolha prestes a estourar”.