Engie Brasil vê AES como “ativo interessante”, prevê oportunidades para venda de energia

A controladora norte-americana da geradora renovável AES Brasil vem avaliando desde o ano passado alternativas para o portfólio no país que podem envolver venda de ativos

Reuters

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SÃO PAULO (Reuters) – A Engie Brasil Energia (EGIE3) enxerga a AES Brasil (AESB3) como um “ativo interessante” e pode avaliar uma eventual aquisição, disse nesta quarta-feira o CEO da companhia, Eduardo Sattamini.

“Interesse em ativos de geração a gente sempre tem… Não estou dizendo que a gente vai entrar, vai fazer ou não fazer… A AES é um ativo interessante, não tenha dúvida, são boas usinas no Sudeste brasileiro, bem posicionadas. Eu acho que, pode ser que dentro desse processo a gente tenha algum interesse”, afirmou o executivo, durante teleconferência de resultados.

A controladora norte-americana da geradora renovável AES Brasil vem avaliando desde o ano passado alternativas para o portfólio no país que podem envolver venda de ativos. Mais recentemente, circularam notícias de que a empresa poderia vender todos os seus ativos e deixar o Brasil.

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Em teleconferência de resultados, os executivos da Engie Brasil Energia afirmaram ainda que enxergam “boas oportunidades” para venda de energia em 2024 em meio à melhora do cenário de preços, que começaram a reagir a condições hidrológicas menos favoráveis e maior demanda.

“A gente viu sim essa maior liquidez e esse maior interesse dos consumidores em fechar posições de forma mais consistente. Naturalmente estamos nos posicionando e vendendo energia do nosso portfólio”, disse o diretor financeiro, Eduardo Takamori.

Questionados sobre potencial venda de participação na TAG após a última transação anunciada, o CEO afirmou que a companhia elétrica “não tem interesse nem necessidade” de se desfazer de sua fatia remanescente na transportadora de gás no momento.

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Já sobre eventual incorporação da usina hidrelétrica de Jirau pela Engie Brasil Energia, Sattamini reiterou que “em algum momento” isso deverá acontecer, mas ainda depende de uma decisão do controlador da companhia.

“No momento adequado vamos olhar como esse ativo será trazido para dentro do nosso escopo, se vai ser trazido por uma compra financiada pelo próprio controlador, se vai ser através de algum tipo de transação de ações. Não sei, a gente ainda não começou a discutir isso”.