Publicidade
A EcoRodovias (ECOR3) registrou lucro líquido de R$ 123,7 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo prejuízo líquido de R$ 13,1 milhões de igual período do ano passado.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 918,,2 milhões, alta anual de 98,3%. Isso levou a uma elevação da margem Ebitda ajustada de 11 p.p. (pontos percentuais), para 71,6%.
A EcoRodovias explica que o “aumento deve-se, principalmente, ao crescimento do tráfego de veículos, reajustes das tarifas de pedágio e início da cobrança de pedágio pela EcoRioMinas, Ecovias do Araguaia e EcoNoroeste”.
Continua depois da publicidade
Saiba mais:
Confira o calendário de resultados do 2º trimestre de 2023 da Bolsa brasileira
O que esperar da temporada de resultados do 2º trimestre? Confira ações e setores para ficar de olho
Continua depois da publicidade
A receita líquida ajustada somou R$ 1,282 bilhão no segundo trimestre deste ano, crescimento de 67,8% na comparação com igual etapa de 2022.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 403,9 milhões no segundo trimestre de 2023, uma elevação de 41% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.
Os custos caixa ajustado, desconsiderando o início da cobrança de pedágio pela EcoRioMinas, Ecovias do Araguaia e EcoNoroeste, totalizaram R$ 285,1 milhões no 2T23 – estável em relação ao 2T22. “No 2T23, a manutenção dos custos caixa ajustado deve-se, principalmente, aos Serviços de Terceiros, em função da redução dos gastos relacionados aos estudos de novos leilões e à contabilização dos novos contratos de locação (veículos leves e pesados e equipamentos), conforme as normas do CPC 06 / IFRS-16”, explica a empresa.
Continua depois da publicidade
A EcoRodovias investiu R$ 924 milhões entre abril e junho de 2023, um avanço de 24,9% sobre a mesma etapa de 2022.
Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 11,925 bilhões, um crescimento de 36,5% na comparação com a mesma etapa de 2022.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 3,9 vezes em junho de 2023, mantendo-se praticamente estável em relação a março de 2023.
