Cury (CURY3) mostra maior força de vendas no 1º trimestre; ações sobem

Itau BBA avalia prévia operacional como positiva e Bradesco BBI mantém recomendação

Ana Paula Ribeiro

Prédio em construção (Reprodução/LinkedIn)

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A Cury (CURY3) divulgou seus dados operacionais do primeiro trimestre do ano, mostrando aumento da força de vendas e lançamentos dentro das expectativas, mas ações da construtora operam em queda mesmo com a avaliação positiva por parte de analista.

Por volta das 11h15, as ações da Cury caíam 1,10%, cotadas a R$ 19,86. No entanto, reagiram durante a tarde, terminando com alta de 1,54%, indo a R$ 20,39.

As vendas da companhia totalizaram R$ 1,55 bilhão no primeiro trimestre de 2024, atingindo recorde histórico, com alta de 43,9% frente a igual período do ano passado e de 71,6% em relação ao quarto trimestre de 2023. No período, a velocidade de vendas (VSO) trimestral líquida foi de 47,9%, ante 43,4% no 1T23 e 38,9% no 4T23.

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Cury (CURY3): Prévia operacional

Os analistas do Itaú BBA viram esses resultados operacionais como positivos, com as vendas dentro do esperado.

“A Cury reiterou sua estratégia de concentração de lançamentos no primeiro semestre, o que nos deixa confortáveis com nossa projeção de R$ 4,5 bilhões tanto para lançamentos quanto para vendas em 2024. Essa prévia também reforçou a forte força de vendas da empresa, que impulsionou as vendas velocidade para 48%”, avaliaram, em comentário enviado a clientes nesta quinta-feira.

A duração dos estoques da Cury permaneceu estável em 4,5 meses. A construtora encerrou o trimestre com um estoque de de R$ 1,689 bilhão. Desse total, 98,5% se referem a unidades lançadas ou em construção e apenas 1,5% a unidades concluídas.

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Já para o Bradesco BBI, a prévia operacional tem resultado neutro na tese de investimentos da Cury, mas a empresa segue com recomendação de “outperform”, com preço-alvo de R$ 24.

“Vemos a Cury tendo um dos melhores impulsos operacionais sob nossa cobertura e a melhor execução da classe, embora o prêmio de 20% para a Direcional (DIRR3) pareça excessivo, em nossa opinião”, avaliaram.

Nas contas do BBI, a Cury tem um múltiplo preço/lucro de 9,7 vezes, ante 8 vezes da Direcional.

Ana Paula Ribeiro

Jornalista colaboradora do InfoMoney