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A vida ficou mais difícil para os mineradores de Ethereum (ETH) desde a atualização “Merge” (Fusão, na tradução para o português), realizada na madrugada da quinta-feira (15).
O segundo maior projeto cripto do mundo migrou seu mecanismo de consenso de prova de trabalho (proof-of-work, ou PoW) para prova de participação (proof-of-stake, ou Pos), mais rápido e mais “eco-friendly”.
Com a alteração, os mineradores e seus computadores que consomem energia deixaram de ser necessários para validar transações.
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Alguns deles se voltaram para um fork (bifurcação) de PoW da blockchain, chamado Ethereum PoW (ETHPOW), para continuar minerando.
Apesar disso, apenas 10% dos mineradores de ETHPOW ou mesmo de Ethereum Classic (ETC) sobreviverão, acredita o conhecido minerador Chandler Guo, um dos mais fortes defensores do fork.
Nesta sexta-feira (16), Guo disse ao programa “First Mover” da CoinDesk TV que apenas os mineradores com acesso a eletricidade mais barata sobreviverão.
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“Algumas pessoas [mineradores] têm eletricidade gratuita e podem [continuar] trabalhando nisso”, falou, referindo-se ao fork PoW. “Os outros 90% vão falir.”
Quanto ao fork PoW, as coisas não correram tão bem. Houve reclamações sobre problemas ao acessar os servidores da blockchain e falhas na configuração de uma carteira de criptomoedas.
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“Algumas pessoas podem se conectar, outras não”, respondeu Guo. “Tudo depende da sua velocidade da rede.”
Guo tem sido um forte defensor da manutenção do Ethereum como um sistema PoW e disse ao CoinDesk em agosto que emitiria um fork para apoiar esse protocolo.
Agora, no entanto, Guo classifica a estreia do PoW como “medíocre”. Ele espera que isso mude com o tempo, à medida que mais mineradores participem.
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