Brasil se torna 7º maior mercado cripto do mundo e líder na América Latina, revela Chainalysis

Relatório Global Crypto Adoption Index também mostra que a China permanece ativa apesar da proibição do trade de criptos por lá

CoinDesk

(Ewan Kennedy/Unsplash)

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O Brasil se tornou o sétimo maior mercado de criptomoedas do mundo e o líder da América Latina, segundo o relatório “2022 Global Crypto Adoption Index”, publicado pela empresa de análise de blockchain Chainalysis nesta quarta-feira (14). Vietnã, Filipinas e Ucrânia ficaram nas primeiras posições, respectivamente.

No levantamento, a empresa leva em consideração o volume de ativos digitais negociado por investidores em exchanges de criptomoedas centralizadas e descentralizadas (DEX), trades ponto a ponto (peer-to-peer, ou P2P), transações em aplicativos de finanças descentralizadas (DeFi), entre outros.

Em relação ao relatório do ano passado, o Brasil subiu sete posições. Parte do aumento da adoção cripto na nação, segundo o estudo, se deve à alta no volume de valores recebidos por serviços centralizados, um cenário que indica um maior uso de criptoativos para investimentos.

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De acordo com o material, as taxas globais de adoção de criptomoedas diminuíram durante o mercado de baixa deste ano, mas a queda não eliminou o crescimento da adoção durante a alta.

O papel dos países emergentes

O uso de criptos globalmente permanece mais elevado do que os níveis antes da alta, com os países emergentes liderando o caminho, de acordo com o levantamento.

O Vietnã lidera o índice pelo segundo ano consecutivo, com as Filipinas em segundo lugar.

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Dos 20 países que lideram a lista, 10 (incluindo os dois primeiros) são países de renda média baixa, como Ucrânia, Índia, Paquistão e Nigéria, enquanto oito são países de renda média alta, como Brasil e Tailândia.

“Uma razão para isso pode ser o valor que os usuários de mercados emergentes obtêm da criptomoeda. Esses países dominam o índice de adoção, em grande parte porque a criptomoeda oferece benefícios únicos e tangíveis para pessoas que vivem em condições econômicas instáveis”, disse o relatório.

A China, onde o trade e a mineração de criptomoedas são proibidos, conquistou o 10º lugar no índice, três posições acima em relação ao último relatório. Os dados da Chainalysis sugerem que a proibição de criptomoedas do país foi “ineficaz” ou “implementada de forma frouxa”.

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Metodologia

A empresa de análise de blockchain usa cinco índices que analisam a movimentação de criptomoedas em exchanges, transações peer-to-peer entre outros para determinar quais países entram na lista. A metodologia deste ano foi atualizada para incluir duas métricas que analisam o volume de transações no mercado DeFi.

“Fizemos isso por dois motivos: primeiro para destacar os países que lideram o DeFi, dada sua importância para o ecossistema geral de criptomoedas. Em segundo lugar, queríamos abordar a questão da inflação do volume de transações impulsionada pelo DeFi”, disse o relatório.

Vale informar que a Chainalysis depende de dados de tráfego da web, o que pode ser problemático para determinar a localização, dado que muitos usuários de cripto usam redes privadas virtuais (VPN) para mascarar dados geográficos.

Apesar disso, a empresa disse que as taxas de uso (de VPN) provavelmente não são altas o suficiente para “desviar significativamente” suas descobertas.

O Global Crypto Adoption Index faz parte de um relatório maior da empresa, chamado “Geography of Cryptocurrency”, que será divulgado ainda neste ano.

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