Bolsas de Europa e Ásia caem, último dia para sanção do Orçamento e mais assuntos que vão movimentar o mercado hoje

Enquanto isso, os índices futuros dos EUA oscilam entre leves ganhos e perdas, enquanto Netflix abala Nasdaq após balanço

Equipe InfoMoney

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A sessão desta sexta-feira (21) é novamente de perdas para os principais índices mundiais, seguindo a expectativa pelo aumento de juros nos Estados Unidos com a inflação persistente.

Os mercados americanos chegaram a subir na véspera, mas viraram para baixo na reta final, movimento este acompanhado nesta sessão pelas bolsas asiáticas e europeias. Os investidores ainda repercutem a temporada de balanços, com as ações do Netflix em forte baixa no pré-market após divulgar uma projeção de novos assinantes no primeiro trimestre que desanimou os investidores.

As tensões geopolíticas também marcam a sessão: após anunciar um exercício naval com Irã e China, a Rússia informou que fará treinamentos do tipo em todo o mundo nos meses de janeiro e fevereiro, divulgou o Ministério da Defesa na quinta-feira. Os exercícios ocorrem em um momento de grande tensão entre Rússia, Estados Unidos e Europa, com o temor crescente dos ocidentais de que o Moscou ordene uma invasão militar no território da Ucrânia.

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No Brasil, a sessão marca o último dia para Bolsonaro sancionar o Orçamento de 2022. Ainda em destaque, o governo prepara uma PEC para diminuir os preços de combustíveis e energia elétrica, que pode diminuir a arrecadação entre R$ 70 bilhões e R$ 100 bilhões, aponta a equipe de análise da XP Política.

A ideia é diminuir ou zerar o PIS/Cofins sobre os combustíveis. A proposta está sendo articulado com integrantes do Senado e da Câmara, segundo Jair Bolsonaro.

A sessão também marca o vencimento de opções sobre ações na B3, o que pode conferir volatilidade ao índice. Confira os destaques:

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1. Bolsas mundiais

EUA

Os índices futuros americanos têm desempenhos variados nesta sexta-feira (21) depois da queda na reta final dos índices à vista na véspera.

Nesta sexta, os investidores ainda repercutem a divulgação de resultados abaixo do esperado pela Netflix. Os papéis da companhia de streaming recuam cerca de 20% no pré-market, mesmo movimento do after market de ontem, após a empresa indicar desaceleração no crescimento de assinaturas.

Na sessão regular de quinta-feira, o Dow chegou a avançar 450 pontos, mas fechou em queda de 0,89%, ficando abaixo de 4.500 pontos pela primeira vez desde outubro; o S&P chegou a avançar 1,53%, mas fechou com perda de 1,1%; e o Nasdaq chegou a ter alta de 2,1% antes de fechar em queda de 1,3%, ficando mais de 10% abaixo do patamar de novembro.

Na semana, o Nasdaq recua quase 5%, e o índice caminha para sua quarta semana de perdas. Este índice vem sendo pressionado pela alta do rendimento de títulos do Tesouro, que reduz a atratividade relativa de lucros futuros e eleva o custo da tomada de empréstimos, prejudicando empresas de forte crescimento. Tanto o Dow quanto o S&P caminham para sua terceira semana de perdas.

Veja o desempenho dos futuros dos EUA às 7h20 (horário de Brasília):

Dow Jones Futuro (EUA), +0,18%

S&P 500 Futuro (EUA), +0,01%

Nasdaq Futuro (EUA), -0,26%

Ásia

As bolsas asiáticas recuaram na sexta-feira, com destaque negativo para o Nikkei, do Japão, prejudicado por perdas de 2% da Toyota; 3,39% da Mazda e 3,73% da Mitsubishi. Na sexta-feira, dados de inflação no Japão indicaram alta de 0,5% em dezembro frente a um ano antes, impulsionada pela elevação dos custos de matérias-primas e combustíveis, segundo informações da agência internacional de notícias Reuters. Pela segunda vez consecutiva, o ritmo foi o mais rápido para um mês em quase dois anos. Ações da China continental e de Hong Kong também tiveram perdas.

Nikkei (Japão), -0,90% (fechado)

Shanghai SE (China), -0,91% (fechado)

Hang Seng Index (Hong Kong), +0,05% (fechado)

Kospi (Coreia do Sul), -0,99% (fechado)

Europa

Na Europa, o índice Stoxx 600, que reúne as ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 países europeus, recua cerca de 1,5% após perdas de 2,9% no setor de recursos básicos depois que a fabricante de turbinas eólicas Siemens Gamesa reduzir sua diretriz (“guidance” em inglês) de receitas para 2022, levando a queda de 14% para seus papéis. Os papéis europeus seguem o mau desempenho nos Estados Unidos com a continuidade da elevação do rendimento de títulos do Tesouro e a queda no valor da Netflix.

No Reino Unido, o Índice GfK de Confiança do Consumidor recuou de -15 em dezembro para -19 em janeiro, o patamar mais baixo desde fevereiro de 2021, em meio à alta da inflação no país, que fortalece a perspectiva de elevação da taxa de juros.

FTSE 100 (Reino Unido), -0,88%

DAX (Alemanha), -1,5%

CAC 40 (França), -1,1%

FTSE MIB (Itália), -1,27%

Commodities

Os preços do petróleo têm um novo dia de queda, com estoques de petróleo e liberação de reservas estratégicas nos EUA no radar. O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informou ontem que os estoques de petróleo subiram em 515 mil barris na semana passada, contrariando a expectativa de queda de analistas. Ainda no radar dos investidores, estão as notícias de que os Estados Unidos planejam acelerar a liberação de reservas estratégicas.

As cotações da commodity chegaram aos maiores patamares desde 2014 nesta semana em meio a dúvidas quanto à produção global, após rebeldes Houthi reivindicarem na segunda-feira um ataque a caminhões de combustível próximo a um aeroporto em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.

Os preços também foram pressionados por um incêndio em um oleoduto entre a Turquia e o Iraque e pela tensão geopolítica com a mobilização de tropas da Rússia próximo à Ucrânia.

Os preços do minério de ferro avançam ao patamar mais alto em quatro meses, em meio à expectativa de medidas de estímulo na China. Na quinta-feira, o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês), reduziu sua taxa de juros de referência de um ano de 3,8% para 3,7% e a taxa de cinco anos ou mais, de 4,65% para 4,60%, e há expectativa de que novos movimentos do tipo ocorram.

Petróleo WTI, -1,71%, a US$ 84,08 o barril

Petróleo Brent, -1,62%, a US$ 86,95 o barril

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 2,23%, a 755 iuanes, o equivalente a US$ 119,07

Bitcoin

O preço do Bitcoin tem forte recuo após as perdas do mercado acionário dos Estados Unidos na quinta-feira e a elevação do rendimento de títulos do Tesouro, que levam investidores a reduzirem suas posições em ativos de maior risco.

Os preços do Bitcoin recuam 8,4%, a US$ 39.024,17

2. Agenda e Orçamento

Zona do Euro

9h30: Discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu
12h: Confiança do consumidor relativa a janeiro

Estados Unidos

13h30: Discurso de Janet Yellen, presidente do Federal Reserve

Brasil

Orçamento e mobilização de servidores

No último dia para sanção do Orçamento, não há certeza se o presidente Jair Bolsonaro desistiu do aumento de R$ 1,74 bilhão previsto para servidores da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) incluído pelo Executivo na peça, ou do ajuste de R$ 800 milhões para agentes comunitário de saúde e de combate a endemias.

Em entrevista na quarta-feira ao programa Pingo nos Is, da Jovem Pan, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que os servidores merecem reajustes, mas disse que não há folga no Orçamento da União em 2022. Ele falou sobre a possibilidade de beneficiar três categorias do funcionalismo, mas não as demais. “Fica aquela velha pergunta a todos: vamos salvar três categorias ou vai todo mundo sofrer no corrente ano? O tempo vai dizer como a gente vai decidir”, afirmou.

3. Preços dos combustíveis e pesquisas eleitorais

Em sua live na noite desta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que negocia com o Congresso uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que poderia reduzir os valores relativos ao PIS (Programa de Integração Social) e à Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) que incidem sobre os combustíveis. Segundo fontes do governo ouvidas pelo jornal Folha de S. Paulo, também está em discussão a redução de impostos sobre a energia elétrica.

“Já que a imprensa aí divulgou, a gente divulga corretamente. Temos uma proposta de emenda à Constituição que já está sendo negociada com a Câmara e com o Senado para que nós aqui diminuímos ou melhor, podemos ter a possibilidade de praticamente zerarmos aí os impostos dos combustíveis, o PIS-Cofins”, disse. “É uma possibilidade de se conseguir isso aí para dar um alívio.”

De acordo com informações repassadas ao jornal O Estado de S. Paulo por um integrante da equipe econômica cujo nome não foi revelado, seriam zeradas as alíquotas de PIS/Cofins sobre gasolina e etanol. O impacto para o consumidor seria de redução de entre R$ 0,18 e R$ 0,20 no preço do litro do combustível, mas a arrecadação federal seria reduzida em R$ 50 bilhões. Incluindo a isenção de PIS/Cofins sobre a conta de luz, a perda poderia chegar a R$ 57 bilhões ou mais.

A Lei de Responsabilidade Fiscal exige que o governo compense perdas de arrecadação. Segundo o Estadão e o jornal Folha de S. Paulo, a escolha de uma PEC como instrumento para cortar a arrecadação seria uma forma de driblar esta exigência. Ela também permitiria que governadores isentassem o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sem realizar compensações.

De acordo com o Estadão, técnicos da Economia são contrários por conta do impacto na arrecadação, sem que haja forte redução dos preços, mas a medida não tem oposição de Paulo Guedes. De acordo com a Folha, a justificativa do ministro da Economia é que a arrecadação tem apresentado aumento real, o que abriria espaço para a perda de arrecadação sem comprometer que se atinja a meta fiscal, que permite rombo de até R$ 170,5 bilhões.

Quem está à frente das negociações é o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO). Na semana passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL) cobrou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSDB-MG), levando este a afirmar que pretende pautar em fevereiro um projeto para reduzir o impacto da alta dos combustíveis.
Segundo a Folha, o tema também foi debatido por Bolsonaro em uma reunião no início da semana com os ministros Bento Albuquerque (Minas e Energia), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e Bruno Bianco (Advocacia-Geral da União).

Na quarta-feira, Bolsonaro havia afirmado ao programa Pingo nos Is, da Jovem Pan, que iria apresentar uma proposta para baixar o preço dos combustíveis. Ele disse que a iniciativa já estaria praticamente pronta, e seria buscada na volta do Congresso do recesso, no início do próximo mês. Na ocasião, o presidente afirmou:

“Reconheço a inflação de alimentos, reconheço a alta do combustível, falo de um porquê. Fora do ar aqui falava-se de uma proposta que poderíamos enviar ao Congresso que mexe com combustível, sim, existe essa proposta, não quero entrar em detalhe, vai ser apresentada no início do ano.”

Em 2021, o governo chegou a enviar ao Congresso uma proposta para alterar a forma de tributação do ICMS, imposto estadual, que incide sobre os combustíveis. A proposta chegou a ser aprovada, com modificações, pela Câmara dos Deputados. Mas emperrou no Senado em meio a protestos de governadores por conta da perspectiva de perda de receita.

Bolsonaro antecipa volta ao Brasil

A mãe do presidente Jair Bolsonaro, Olinda Bonturi Bolsonaro, morreu aos 94 anos, disse presidente em uma rede social nesta sexta-feira, acrescentando que estava antecipando a volta ao Brasil e interrompendo a visita internacional ao Suriname e à Guiana.

“Com pesar o passamento da minha querida mãe. Que Deus a acolha em sua infinita bondade. Nesse momento me preparo para retornar ao Brasil”, escreveu o presidente no Twitter juntamente com a publicação de um vídeo com várias imagens dele ao lado da mãe.

A mãe de Bolsonaro morava em Eldorado Paulista, na região do Vale do Ribeira, interior do Estado de São Paulo, onde Bolsonaro passou a infância até ingressar na Academia Militar de Agulhas Negras.

Ela estava internada em um hospital na cidade de Registro, na mesma região.

Pesquisa eleitoral 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém grande vantagem sobre Bolsonaro e pode vencer a eleição presidencial de outubro no primeiro turno, segundo pesquisa PoderData divulgada na noite de quinta-feira pelo site de notícias Poder360.

Segundo a pesquisa, Lula tem 42% dos votos contra 28% para Bolsonaro. Na pesquisa anterior, um mês atrás, Lula tinha 40% e Bolsonaro 30%. O apoio dos eleitores a Lula é agora quase igual ao apoio total a todos os outros candidatos, que está em 45%, indicando que ele poderia ganhar a eleição no primeiro turno, obtendo mais de 50% dos votos válidos.

Ainda de acordo com a pesquisa, o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Podemos) aparece com 8% das intenções de voto, ante 7% na pesquisa anterior, enquanto Ciro Gomes (PDT) tem 3%, ante 4%, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), soma 2%, ante 4%, o deputado federal André Janones (Avante-MG) tem 2%, mesmo patamar da pesquisa anterior, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) soma os mesmos 1% da sondagem passada, assim como a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Se a eleição for para um segundo turno, Lula derrotaria Bolsonaro por 54% a 32% dos votos, disse o PoderData.

O PoderData ouviu 3.000 eleitores por telefone em 511 cidades entre 16 e 18 de janeiro. A pesquisa tem uma margem de erro de 2 pontos percentuais.

4. Novo recorde na média de novos casos

Na quinta-feira (20) foram registrados 168.060 novos casos de Covid. A média móvel em sete dias foi de 110.442, alta de 373% em relação ao patamar de 14 dias antes e um novo recorde, segundo informações do consórcio de veículos de imprensa divulgadas às 20h.

Em um dia o Brasil registrou 324 mortes por Covid. Assim, a média móvel de mortes em 7 dias ficou em 235, alta de 114% em comparação com o patamar de 14 dias antes.

O número de pessoas que tomaram ao menos a primeira dose de vacinas atingiu 162.622.837, ou 75,7% da população. A segunda dose ou vacina de dose única foi aplicada em 148.164.207, ou 68,97% da população. E a dose de reforço foi aplicada em 38.376.433, ou 17,86% da população.

Anvisa libera CoronaVac para faixa dos 6 aos 17 anos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na quinta-feira a imunização em caráter emergencial de crianças e adolescentes sem comorbidades entre 6 a 17 anos contra Covid-19 com a vacina CoronaVac.

“A totalidade das evidências científicas disponíveis sugerem que há benefícios e segurança para utilização da vacina na população pediátrica”, disse o gerente-geral de Medicamentos, Gustavo Mendes, ao destacar que a dosagem da vacina é a mesma que a dos adultos. Todos os municípios do estado de São Paulo devem iniciar imediatamente a aplicação da vacina na faixa etária de 9 a 11 anos.

O pedido original do Instituto Butantan, fabricante da CoronaVac no Brasil, era para que fosse liberada a vacinação para a faixa de 3 a 17 anos, independentemente de qualquer tipo de comprometimento de imunidade. Mas a Anvisa disse que não foram apresentados estudos de fase 3 sobre o desempenho da vacina entre crianças no Chile.

5. Radar corporativo

Eletrobras (ELET3;ELET6

A Eletrobras (ELET3;ELET6) convocou nesta quinta-feira a assembleia geral extraordinária de acionistas que irá deliberar sobre a privatização da companhia.

A reunião foi marcada para 22 de fevereiro, às 14h, e será realizada de forma totalmente digital.

Os acionistas vão deliberar sobre as condições da desestatização, que segue em andamento apesar de ainda não ter recebido aprovação do Tribunal de Contas da União.

Notre Dame Intermédica (GNDI3)

O Conselho de Administração do Grupo Notre Dame Intermédica (GNDI3) informou que fixou o dividendo extraordinário a ser distribuído aos acionistas, no valor total de R$ 1 bilhão. Ele é correspondente a aproximadamente R$ 1,613026961 por ação de emissão da companhia.

O pagamento está condicionado à consumação da combinação de negócios com a Hapvida (HAPV3) e será realizado até 29 de março de 2022, com base na composição acionária da companhia no fechamento do mercado em 11 de fevereiro de 2022.

Nos termos do acordo celebrado em 27 de fevereiro de 2021 entre a companhia, a Hapvida, Hapvida Participações e Investimentos II, subsidiária da Hapvida, e PPAR Pinheiro Participações S.A., sociedade controladora da Hapvida, o montante será descontado do valor a ser pago pelo resgate das ações preferenciais de emissão da HapvidaCo que serão entregues aos acionistas no âmbito da combinação de negócios.

Banco Brasil (BBAS3)

O Banco Brasil (BBAS3) aprovou o payout de 40,00% para o exercício de 2022, via dividendos e/ou juros sobre o capital próprio (JCP).

Quando a distribuição for via JCP, o montante calculado com base no percentual  de payout aprovado corresponde ao valor bruto, sobre o qual poderão incidir tributos.

Gafisa (GFSA3)

A Gafisa (GFSA3) faturou R$ 231 milhões em vendas brutas no 4º trimestre de 2021, e apesar dos números expressivos, a incorporadora sofreu com a queda de 21,13% no comparativo com o mesmo período no ano de 2020.

Ao todo, a empresa construiu três lançamentos nos últimos três meses, o que garantiu, o valor geral de vendas (VGV) em R$ 685 milhões. Os pré lançamentos, que são os empreendimentos que são negociados na planta, obtiveram o valor total de R$ 436 milhões. A Gafisa ainda destacou o número positivo em relação aos terrenos, que é 41% acima do comparativo com o trimestre anterior.

Helbor (HBOR3)

As vendas totais brutas da Helbor (HBOR3)  atingiram R$ 258 milhões no quarto trimestre de 2021, trimestre que registrou queda de 38,6% se comparado ao terceiro trimestre, e redução de 36,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

O Valor Geral de Vendas (VGV) Líquido, correspondente à Parte Helbor, dos empreendimentos lançados no 4T21 somou R$ 168 milhões, que resultou em uma redução de 11% em relação ao trimestre anterior. A Helbor encerrou o ano com acumulado de R$ 1,5 bilhão de VGV Total lançado, que corresponde a 68,8% do limite inferior do Guidance anunciado.

Alphaville (AVLL3)

A Alphaville lançou R$ 1,1 bilhão em 2021, contra R$ 535 milhões em 2020, aumento de 106% (VGV total).

A companhia atingiu vendas de R$ 1,1 bilhão no ano passado, aumento de 75% (VGV total).

(com Ansa Brasil e Reuters)

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