Blockchain Celo lança nova stablecoin cREAL, que tem paridade com moeda brasileira

Criptoativo chega a três exchanges brasileiras de criptomoedas a partir de hoje

Andrés Engler

(Rmcarvalho/Getty Images)

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A blockchain Celo, focada em dispositivos móveis, lançou o cREAL, uma stablecoin que tem paridade com o real, anunciou a plataforma nesta quinta-feira (27).

A partir de hoje, o cREAL estará disponível nas exchanges de criptomoedas brasileiras Ripio, FlowBTC e NovaDAX. As carteiras de criptomoedas Bitfy e Coins também oferecerão suporte à stablecoin.

Os usuários da NovaDAX poderão gastar cREAL com o cartão de criptomoedas pré-pago emitido pela exchange. Já os clientes da Bitfy poderão utilizar o cREAL em toda a rede Cielo.

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O cREAL foi proposto e aprovado pelos proprietários do ativo digital nativo da Celo (CELO), que integram a governança da blockchain, disse o cofundador da Celo e presidente da Celo Foundation, Rene Reinsberg, à CoinDesk.

A Celo, uma blockchain de prova de participação e de código aberto, já possui stablecoins cUSD e cEUR, atreladas ao dólar americano e ao euro, respectivamente.

“Há muita empolgação em torno das criptomoedas no Brasil”, disse Reinsberg. “Mas, especificamente na comunidade Celo, vimos muitas equipes construídas na Celo, integradas à Celo, usando cUSD. Desde o início, o Brasil foi obviamente um dos mercados mais fortes em termos de adoção.”

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De acordo com a Celo, o cREAL funciona como uma stablecoin algorítmica descentralizada e com garantia em criptoativos que pode ser usada para aplicativos e serviços de finanças centralizadas (CeFi) e descentralizadas (DeFi) na blockchain Celo, como o protocolo de empréstimo Moola Market, a exchange descentralizada Uberswap ou a Valora, uma carteira digital para celulares.

“A taxa de adoção de criptomoedas em mercados de alto crescimento – em particular o Brasil – não apenas sinaliza o crescente entusiasmo por essa nova economia digital, mas o avanço dos casos de uso no mundo real”, disse Camila Rioja, líder da Celo Foundation na América Latina, em nota.

Os brasileiros estão adotando as criptomoedas e, em particular, stablecoins em meio à inflação recorde e à desvalorização de sua moeda local. De acordo com a Receita Federal, entre janeiro e novembro de 2021, brasileiros negociaram US$ 11,4 bilhões em stablecoins e quase triplicaram o total negociado em 2020.

Procurando aproveitar esse boom de criptomoedas, várias exchanges globais, incluindo Binance, Coinbase e Crypto.com, veem o país como o principal mercado da América Latina em 2022.

No Brasil, a Celo atualmente apoia projetos como o ImpactMarket, um programa de renda básica universal construído em sua blockchain que já forneceu auxílio para 10.000 beneficiários no país, disse Reinsberg.

Em dezembro, o Kickstarter anunciou que estava criando um protocolo de código aberto para lançar uma versão descentralizada na blockchain Celo.

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Andrés Engler

Jornalista e repórter da CoinDesk para a América Latina