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BHIA3: Casas Bahia lidera perda da Bolsa em março e no ano; até onde ação pode cair?

Gráficos das ações da varejista apontam para tendência de baixa, tanto no curto quanto no médio prazo; papel está na mínima histórica

Rodrigo Petry

Ações BHIA3 últimos 12 meses pelo gráfico diário. Fonte: Clear Trader

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Após reportar um prejuízo de R$ 1 bilhão, no quarto trimestre, as ações da Casas Bahia (BHIA3) tiveram uma reação extremamente negativa, desabando 9%, e consolidando o papel como a maior perda do Ibovespa em 2024.

Até agora, no ano, as ações da Casas Bahia perderam 46,1%, enquanto apenas em março desabaram 32% – tornando o papel a maior queda do Ibovespa também neste mês. Nesta quarta-feira (27), o papel reage e sobe 2%, cotado a R$ 6,12.

Dessa forma, investidores devem ficar atentos, sobretudo, aos principais pontos de suporte – ou seja, até onde a ação pode cair, antes de um possível repique de alta –, para começar a pensar em compras do papel. Abaixo, confira a análise técnica completa.

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Análise técnica: BHIA3

Segundo o analista técnico Rodrigo Paz, por meio do gráfico semanal (que segue abaixo), observa-se “forte tendência de baixa no médio prazo, com médias para baixo e sem sinais de recuperação, até então”.

“É válido observar a forte queda no volume de negociações desde o fim de setembro, isto é representado na parte de baixo da tela e no gráfico podemos notar candles menores.”

Paz ressalta que o BHIA3 negocia nas mínimas históricas e, como não tem suporte abaixo dessa cotação, projeta-se, com base na análise técnica, que o ativo possa buscar as faixas de R$ 5,30, R$ 3,40 e alvo mais longo na faixa de R$ 2,20.

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A partir do gráfico semanal, acrescenta Paz, para reverter esse cenário de queda, será necessária entrada de forte força compradora, para inicialmente buscar a média de 9 períodos nos R$ 7,90, e, em seguida, as faixas de R$ 9,90/ R$ 10,30. 

Gráfico semanal BHIA3. Fonte: Nelogica. Elaboração técnica: Rodrigo Paz

Ações Casas Bahia no curto prazo

Indo para a análise de curto prazo, a partir do gráfico diário (veja a seguir), Paz destaca que o ativo negocia abaixo das médias móveis, com essas linhas “bem inclinadas para baixo, confirmando o movimento de forte baixa”.

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Diante disso, os alvos projetados no curto prazo coincidem com os de médio prazo, por se tratarem de projeção da última onda de baixa. Sendo assim, as projeções de continuidade baixista são nas regiões de R$ 5,30, R$ 3,40 e o alvo mais longo na faixa de R$ 2,20.

Para reverter esse movimento e as ações reagirem, BHIA3 tem que superar as médias curtas (MME9 e MMA21), nos R$ 7,20 e R$ 8,12. E, caso supere tais faixas, o alvo estaria na região de R$ 10,28 e alvo mais longo na faixa de R$ 11,70, finaliza.

Gráfico diário BHIA3. Fonte: Nelogica. Elaboração técnica: Rodrigo Paz

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