Além da RD, novas ações de varejistas de farmácias despontam na Bolsa em 2020: o que os analistas esperam delas?

IPO de Pague Menos e d1000 e oferta de ações da Panvel colocou ações de mais empresas do setor no radar, além da líder RADL3

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Depois de um longo tempo apenas com a RD (RADL3) como uma opção viável na Bolsa – vale lembrar que, em 2019, a BR Pharma saiu da Bolsa após a sua falência -, agora os investidores entusiastas do case de varejistas de farmácia se deparam com uma gama maior de ações do setor tanto com as recentes aberturas de capital (IPO) quanto pelas iniciativas das companhias já existentes na Bolsa para aumentar a liquidez e se comunicar melhor com o mercado.

As oportunidades de consolidação em um mercado altamente pulverizado, as perspectivas de envelhecimento da população e a demanda resiliente pela gama de produtos já eram pontos a serem vistos com atenção pelos investidores do setor.

*fonte: XP Investimentos

Agora, além da estratégia de crescimento das outras companhias que estão despontando na Bolsa, outras questões vieram à tona com a pandemia do novo coronavírus, que acelerou tendências que já estavam no radar.

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“Acreditamos que a crise da Covid-19 fortaleceu o foco dos consumidores em saúde e bem-estar, ao mesmo tempo em que impulsionou o alcance do setor por meio da aceleração de tendências de digitalização. Vemos as iniciativas de [criação de] ‘centros de saúde’ com bons olhos e acreditamos que estas devem contribuir para o crescimento das vendas”, destacaram Danniela Eiger, Marco Nardini e Thiago Santos, analistas da XP Investimentos, que apontaram em relatório recente as suas preferências no setor (veja na íntegra clicando aqui).

Há ainda mais espaço para consolidação no setor, avaliam, uma vez que as 5 maiores empresas detêm um terço do mercado, em comparação às 3 principais dos EUA com 76% e 92% no Reino Unido. Além disso, apontam que o coronavírus mudou estruturalmente o digital na indústria e, portanto, ser omnicanal (ou seja, ter uma estratégia de multicanalidade, tanto no online quanto nas lojas físicas, com integração entre as duas) não é mais um diferencial e sim uma necessidade.

“Neste cenário, vemos empresas listadas, como RD e Pague Menos (PGMN3), mais bem posicionadas em comparação com concorrentes menores para ganhar participação de mercado e aumentar a produtividade das lojas”, avaliam.

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Pague Menos e d1000: reestruturadas e com potencial de alta na Bolsa

Os analistas da XP, inclusive, iniciaram a cobertura para a ação da Pague Menos, que estreou na B3 em 2 de setembro e, desde então, acumula um desempenho praticamente estável frente os R$ 8,50 em que o papel foi precificado no IPO.

Além de iniciar a cobertura para o papel, os analistas da XP destacaram a ação como a preferida no setor, por acreditar que ela oferece o maior potencial de ganhos para os investidores (com um potencial de valorização de 54% da ação em relação ao preço-alvo, de R$ 13), que deve ser concretizado à medida que a empresa entregue ganhos de eficiência operacional.

A Pague Menos é a terceira maior rede de drogarias do Brasil, com presença mais forte nas regiões Norte e Nordeste, onde possui 10,7% e 20,5% de participação de mercado, respectivamente. A empresa possui 1.100 lojas, ou uma participação de mercado de 5,7%, sendo a maior parte inaugurada através do crescimento orgânico.

O foco da empresa é a classe média expandida do Brasil, com dois terços das lojas e 75% do lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda), originado dessas classes, que tem um mercado endereçável de R$ 100 bilhões comparado com R$ 25 bilhões para as classes A e B, segundo aponta a XP.

Durante o mês de outubro, grandes bancos também iniciaram recomendação para o papel, como Credit Suisse e JPMorgan, também com visão positiva para a ação.

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Na avaliação dos analistas do Credit, o último projeto de expansão não foi tão bem executado e precisava de alguns ajustes, que foram feitos e levaram a um importante processo de aprendizado para a gestão da companhia. “Agora, ela agora parece focada na expansão da empresa em regiões onde já atua e possui grande participação de mercado e no segmento de baixa renda”, destacaram Victor Saragiotto e Pedro Pinto, analistas do banco, em relatório de início de cobertura. Os analistas possuem recomendação outperform (exposição acima da média), com preço-alvo de R$ 13,50 para a ação (ou upside de 60% em relação ao fechamento da véspera).

Em análise logo após a divulgação do resultado do terceiro trimestre, no final de outubro, os analistas do banco suíço reiteraram a sua visão positiva para o papel: “nós vemos a Pague Menos como um dos melhores cases de investimento em nossa cobertura, uma vez que (1) opera em um segmento mais resiliente, o que parece especialmente importante em meio a preocupações recentes da segunda onda de covid-19, (2) tem uma história de crescimento clara, focada na expansão principalmente no Norte e Nordeste, onde a empresa tem uma alta participação de mercado e rentabilidade, e (3) tem bom potencial de capturar ganhos com o crescimento da margem Ebitda”.

Na mesma linha, o JPMorgan iniciou cobertura para a ação com recomendação overweight (exposição acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 12,50 – valorização de 48% frente a cotação da véspera. A expectativa dos analistas é de uma alta anual de 10% e 20% nas vendas e no Ebitda, respectivamente, da rede nos próximos cinco anos. Para o JP, um dos pontos que confirmam essa visão são as ofertas de serviços de saúde extra que as farmácias da rede oferecem, como a telemedicina.

Os analistas do Credit Suisse e do JPMorgan também apontam que as ações estão bastante descontadas em relação à líder RD. O JPMorgan ressalta que o papel PGMN3 é atualmente negociado a 22 vezes a relação preço/lucro, 48% abaixo dos de RADL3. A diferença deveria ser entre 25% e 30%, na avaliação dos analistas do banco, o que abre espaço para valorização da ação.

Também entre as estreantes da Bolsa, atenção para as ações da d1000 (DMVF3), rede de drogarias formada pelas aquisições das bandeiras Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário, com atuação no Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Tocantins. A rede farmacêutica faz parte do Grupo Profarma (PFRM3), segunda maior distribuidora do país. Os papéis estrearam na Bolsa em 10 de agosto após a ação ter sido precificada no IPO a R$ 17 e, desde então, já caíram 38%.

Assim como a Pague Menos, ainda que em uma escala menor, os analistas veem o case da d1000 como de reestruturação. Conforme destaca a XP, a companhia fez a aquisição de ativos em dificuldades, caso da Drogasmil e Rosário, tendo que se concentrar na recuperação da produtividade de lojas e no fechamento de unidades de baixa produtividade. Na visão dos analistas, essa recuperação já foi concluída e a empresa agora focará em execução e entrega de expansão de margem Ebitda.

A expectativa é de que a companhia acelere seu crescimento, com plano de expansão para 220 novas lojas até 2025, em grande parte concentradas no estado do Rio de Janeiro e no formato popular d1000 (baixa renda) – uma oportunidade ainda relativamente inexplorada na região.

“Estimamos que as vendas no conceito mesmas lojas cresçam cerca de 5%  ao ano, levando a um crescimento médio ponderado anual (CAGR) de 20% das vendas até 2025”, afirmam os analistas. Com isso, a recomendação da XP para os papéis é de compra, com preço-alvo de R$ 16.

Para os analistas, é importante notar que a recuperação de vendas (e consequente diluição de despesas comerciais, gerais e administrativas) é crucial para a tese de investimento e, portanto, deve ser monitorada de perto.

Entre os principais riscos, estão o de i) execução, dada a ambição da gestão de mais do que duplicar seu parque de lojas em 5 anos, entregando ao mesmo tempo melhorias operacionais significativas, ii) concorrência nas lojas populares, dado alguns varejistas farmacêuticos nacionais já manifestaram interesse em explorar este segmento na região Sudeste de forma mais aprofundada, e iii) baixa liquidez do ativo (com a ação tendo um giro financeiro médio diário de R$ 4 milhões).

Em entrevista ao Por Dentro dos Resultados, série do InfoMoney com executivos de companhias de capital aberto para comentar os balanços corporativos, o CEO Sammy Birmarcker destacou que o guidance de abertura de novas lojas – 30 no ano que vem – é conservador, sendo é certo que a empresa consegue entregar esse compromisso. “Nós precisamos entregar 30 boas lojas. Estamos num momento que a empresa precisa se firmar, mostrar a que veio. É melhor abrir 30 lojas bem-feitas do que sair abrindo lojas fracas por volume.”

Sobre o e-commerce, Birmarcker destacou que a empresa deu um primeiro passo ao lançar o canal de vendas online e app das redes, mas que ainda há um caminho a percorrer. “Tivemos um pico de 10% a 12% da receita sendo vendida online durante a pandemia, mas agora isso já caiu para uns 8%. Isso não significa que as vendas diminuíram, mas sim que elas cresceram nas lojas físicas, a medida que as restrições de mobilidade foram caindo”, avaliou.

Panvel: aumento de liquidez e aposta no digital

Mas, além das estreantes, também ganha destaque no radar dos analistas do grupo Dimed, dono da Panvel (PNVL3), com forte participação na região Sul do país. No final de julho, a companhia realizou uma oferta de ações que movimentou R$ 1 bilhão, contemplando a distribuição primária de 16 milhões de papéis e a distribuição secundária de 18.557.112 ações de titularidade do Kinea Private Equity IV Master Fundo de Investimento, da Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) e de determinados acionistas pessoas físicas.

“A oferta subsequente da Dimed ajudou a aumentar a liquidez das ações, ao mesmo tempo que proporcionou recursos para investir na expansão da drogaria Panvel e nos canais digitais”, destacou o Bradesco BBI à época. Os analistas possuem recomendação equivalente à compra para a ação, com preço-alvo de R$ 39 – ou upside de 87% em relação ao fechamento da véspera.

O BBI destaca a estratégia de investimento de 5 anos (2021-25), com uma expansão para 396 lojas (principalmente no Sul do Brasil), o investimento para manter a vantagem competitiva da empresa em canais digitais, e no centro de distribuição localizado em São José dos Pinhais.

“Dessa forma, esperamos impactos positivos da melhoria dos custos logísticos, da alavancagem operacional diluindo as despesas de SG&A (despesas gerais, com vendas e administrativas) e do crescimento da receita do canal digital. Esses movimentos devem levar a uma melhoria em sua margem Ebitda, que deve aumentar de 5,5% em 2019 para cerca de 7,5% em 2025, contra nossa estimativa anterior de 6% para aquele ano”, avaliam.

A expectativa é de que os aportes devam fazer da Panvel um grande player estratégico no Sul do Brasil, com a expansão das lojas colocando a companhia em uma posição dominante (atualmente a Panvel tem uma participação de cerca de 19% do mercado no Sul), permitindo que ela contenha a expansão dos concorrentes.

As estratégias das companhias farmacêuticas no médio prazo

elaboração: XP

Além disso, o investimento mais pesado em seu canal digital deve fortalecer a vantagem competitiva da Panvel: as receitas digitais. Os investimentos no canal digital devem triplicar nos próximos dois anos, atingindo mais de R$ 40 milhões ao ano, garantindo a integração dos canais de forma a reforçar a vantagem competitiva nesse canal de vendas, avaliam os analistas.

“Este investimento deve ser usado principalmente para mapear os hábitos dos clientes, de modo que a Panvel possa fornecer comunicações mais personalizadas aos clientes e, assim, aumentar as vendas por cliente/loja (o tícket médio de vendas digitais é normalmente 2,1 vezes o das vendas da loja física)”, aponta o BBI.

Uma questão de preço: RD segue cara?

E como a líder do setor (com uma fatia de 13,2% do mercado nacional, número que vai a 25,1% em SP) fica nessa história? Ainda que a sua capacidade de execução seja vista como bastante impressionante e que os resultados mostrem continuamente os bons frutos colhidos das inovações feitas, a RD se depara com a velha questão sobre se a sua ação está cara demais – que se agrava quando outras empresas do setor começam a despontar na Bolsa.

Como mostrado no quadro ao final desta matéria, de 15 casas de análise que cobrem a ação, segundo compilação feita pela Refinitiv, 8 possuem recomendação neutra, 1 recomenda venda e 6 recomendam compra.

A XP é uma das casas que possuem recomendação neutra para os ativos, com preço-alvo de R$ 27 ao final de 2021 (upside de 5,5%): os analistas acreditam que a empresa está bem posicionada para se beneficiar do potencial de crescimento e das oportunidades de consolidação do setor, dada a força de suas marcas e capilaridade nacional. Além disso, a projeção da equipe de análise é de que a recente proposta da Raia Drogasil em se tornar um plataforma de saúde e lançar seu próprio marketplace será um sucesso – o que pode adicionar até R$ 2,50 por ação.

No final de setembro, a companhia anunciou uma estratégia até 2025 baseada em três pilares: i) conceito de nova farmácia, ii) criação de marketplace e iii) plataforma integrada de saúde. Assim, combina a continuidade da expansão de lojas – previsão é abrir mais 480 em 2021 e 2022 – e a ampliação do leque de serviços para o consumidor, fazendo com que os pontos de vendas virem verdadeiros “hubs de saúde”.

Contudo, os analistas não incluíram esse adicional ao preço-alvo por conta da falta de visibilidade e informações das iniciativas. “Vemos um potencial de valorização abaixo das outras empresas do setor, enquanto as ações estão sendo negociadas a um prêmio de 14% ao nível histórico”, avalia a XP.

Eles ainda apontam que, embora estejam otimistas sobre as iniciativas do RD para adicionar valor, destacam que elas têm um custo: “esperamos que as margens brutas diminuam devido ao aumento da participação digital, juntamente com o novo programa de fidelidade Stix da RD, enquanto não esperamos diluição das despesas gerais e administrativas devido aos investimentos na plataforma de saúde da RD”.

Entre os riscos para a RD, está o de maior concorrência – uma vez que ela está expandindo fora das regiões em que é mais forte e parte da expansão será através do formato de lojas populares -, a de não entregar expansão de margem Ebitda devido aos investimentos em novas iniciativas para gerar valor. Além disso, a empresa entra em uma nova seara ao operar um marketplace, algo complexo e altamente competitivo – e, portanto, há riscos quando a RD começar a operar o seu.

O conservadorismo com os papéis foi observado após o resultado do terceiro trimestre de 2020. A companhia teve bons números apresentados no período, mostrando normalização das suas operações, aceleração do ritmo de vendas, mas ações fecharam o pregão pós-resultado com queda de 7,21%, baixa ainda maior do que o Ibovespa naquela sessão, de 4%. Ainda assim, a ação RADL3 avança 15% no acumulado de 2020, enquanto o benchmark da bolsa tem baixa de 9%.

Após o resultado, o BBI destacou: “estamos positivos com o setor de farmácias, mas mantemos nossa perspectiva conservadora para RD, principalmente por esperar que haja uma maior competição regional com novos players capitalizados, como Panvel, Pague Menos e d1000, e devido ao valuation esticado”. A recomendação para os ativos é neutra, com preço-alvo de R$ 23,40 (ou projeção de baixa de 8,5%). A expectativa é de que, com a Panvel aumentando a sua expansão no Sul, a d1000 no Centro-Oeste e no Sudeste e a Pague Menos no Norte e Nordeste, a expansão da companhia possa ser comprometida, além de haver uma maior competição em termos de preços.

Por outro lado, o Bank of America, que reiterou recomendação de compra para ação, com preço-alvo de R$ 30 (potencial de valorização de 17%), destacou: “vemos mensagens positivas como a capacidade da companhia em preservar as margens mesmo com as perdas operacionais, o ganho de mercado no Norte, Sul e Nordeste, melhora do fluxo de caixa e a tendência de digitalização”.

Para o BB Investimentos, que também tem recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 31,40 (upside de 22,70%), apontou que a RD deverá continuar sustentando essas vantagens competitivas frente à concorrência: “sua capilaridade, abrangência geográfica, estrutura logística e rapidez para responder à agressividade de competidores fazem com que a companhia se destaque diante de seus pares”.

Em live recente do Stock Pickers e que também contou com a presença de Eugênio de Zagottis (vice-presidente da RD), Fabio Alperowitch, gestor da FAMA Investimentos, destacou porque mantém posição em ações da companhia desde 2008.

“Sempre falam: adoro a empresa, mas é cara. Só que a Raia Drogasil sempre acaba provando que não é cara porque entrega algo que a gente não estava percebendo. Percebi isso muito cedo, óbvio que teve anos melhores, anos piores mas, dando o benefício da dúvida para a empresa, ela sempre retorna com criação de valor”, avaliou Alperowitch.

Apesar dos otimistas com a ação, a dificuldade de precificar as inovações para a RD pesam contra para aqueles que estão céticos com o papel, enquanto outras opções de investimento no setor aparecem. A visão que se desenha para o setor no geral, contudo, é positiva, principalmente pelas mudanças demográficas e pelas mudanças que as companhias estão realizando para se aproximar do consumidor.

Confira abaixo as recomendações das casas de análise para as companhias do setor, segundo dados da Refinitiv:

Empresa Ticker Recomendação de Compra Recomendação Neutra Recomendação de Venda Cotação das ações* Preço-alvo médio Potencial de valorização*
RD RADL3 6 8 1 R$ 25,59 R$ 25,81 +1%
d1000 DMFV3 0 2 0 R$ 10,56 R$ 22,50 +113%
Pague Menos PGMN3 3 1 0 R$ 8,42 R$ 12,50 +48%
Dimed/Panvel PNVL3 4 1 0 R$ 20,85 R$ 35,40 +70%
*dado de fechamento das ações do dia 10 de novembro

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.