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SÃO PAULO – O Ibovespa voltou a subir forte nesta terça-feira (24), acompanhando o bom humor do mercado internacional e impulsionado pela alta das commodities com o anúncio pela China da ampliação de investimentos em infraestrutura. Por conta disso, as ações da Vale (VALE3) dispararam 4%, movimento de alta também visto entre as siderúrgicas.
O benchmark da bolsa brasileira fechou com alta de 1,49%, aos 79.154 pontos, seu maior patamar desde 24 de maio, quando estava em 80.122 pontos. O volume financeiro ficou em R$ 9,185 bilhões. Já o dólar comercial registrou perdas de 1,06%, cotado a R$ 3,7431 na venda, seu menor valor desde 18 de junho, quando estava em R$ 3,7400. Em Wall Street, o dia foi de alta expressiva puxado por bons balanços das empresas de tecnologia, levando o Dow Jones a subir 0,79%, enquanto o S&P 500 avançou 0,48%.
O governo chinês adotará medidas de estímulo econômico para contrabalançar o impacto da guerra comercial com os Estados Unidos. Segundo comunicado, será adotada uma política fiscal “mais ativa”, autorizando mais empresas a deduzirem impostos dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Também se acelerará a emissão de “títulos especiais” para financiar projetos de infraestrutura por um montante de 1,35 trilhão de iuanes.
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De acordo com os economistas do Credit Suisse, as medidas reforçam a perspectiva de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 6,5% neste ano: “os dados de julho e agosto devem ser fracos, mas esperamos uma reação a partir de setembro ou outubro”, afirmam. Com as novas medidas de estímulos, as commodities metálicas, como no caso do cobre, sobem 1% e impulsionam as mineradoras.
Vale dispara e destaques de ações
Além do impulso das commodities, as ações da Vale também reagiram positivamente a decisão da Moody´s em elevar o rating da mineradora para grau de investimento. Do outro lado, os papéis da Suzano recuaram em linha com a queda dólar. Clique aqui e confira os principais destaques de ações do dia.
As maiores altas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:
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Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 |
---|---|---|---|---|---|
VVAR11 | VIAVAREJO UNT N2 | 20,25 | +7,43 | -17,15 | 143,30M |
CSNA3 | SID NACIONALON | 8,71 | +6,35 | +3,94 | 143,82M |
BRAP4 | BRADESPAR PN | 30,75 | +4,66 | +10,98 | 38,30M |
UGPA3 | ULTRAPAR ON | 43,78 | +4,66 | -40,94 | 82,29M |
SBSP3 | SABESP ON | 25,93 | +4,47 | -22,22 | 39,09M |
As maiores baixas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 |
---|---|---|---|---|---|
NATU3 | NATURA ON | 29,50 | -1,70 | -9,90 | 64,11M |
ECOR3 | ECORODOVIAS ON | 8,33 | -1,19 | -29,64 | 17,85M |
QUAL3 | QUALICORP ON | 19,39 | -1,12 | -35,17 | 33,17M |
EMBR3 | EMBRAER ON | 20,10 | -0,99 | +0,99 | 92,32M |
BTOW3 | B2W DIGITAL ON | 29,44 | -0,88 | +43,61 | 39,06M |
As ações mais negociadas, dentre as que compõem o índice Bovespa, foram:
Código | Ativo | Cot R$ | Var % | Vol1 | Vol 30d1 | Neg |
---|---|---|---|---|---|---|
VALE3 | VALE ON | 51,31 | +3,45 | 1,08B | 634,93M | 34.561 |
PETR4 | PETROBRAS PN N2 | 19,66 | +2,08 | 782,34M | 1,08B | 28.534 |
ITUB4 | ITAUUNIBANCOPN | 45,36 | -0,07 | 475,68M | 490,56M | 26.699 |
BBDC4 | BRADESCO PN | 30,80 | +1,48 | 389,75M | 379,85M | 29.368 |
ABEV3 | AMBEV S/A ON | 18,97 | +1,72 | 253,77M | 232,94M | 32.004 |
GGBR4 | GERDAU PN | 16,78 | +2,94 | 215,24M | 163,00M | 19.717 |
BBAS3 | BRASIL ON | 33,04 | +0,79 | 211,93M | 359,30M | 12.452 |
ITSA4 | ITAUSA PN | 10,62 | +0,19 | 176,75M | 169,24M | 16.627 |
USIM5 | USIMINAS PNA | 9,02 | +2,27 | 170,59M | 114,97M | 12.725 |
SUZB3 | SUZANO PAPELON | 41,54 | +1,05 | 164,67M | n/d | 11.753 |
* – Lote de mil ações
1 – Em reais (K – Mil | M – Milhão | B – Bilhão) IBOVESPA
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Cenário político
As eleições seguem sendo destaque nos jornais. Cotado para ser vice pelo Centrão, Josué Alencar freia acerto com Geraldo Alckmin e volta a ser sondado pelo PT, informa a coluna Painel, da Folha, que cita ainda que ex-ministro do STF Joaquim Barbosa se esquivou de consultas do PSB para tê-lo de volta à disputa presidencial.
Voltando à candidatura do tucano, após acertar na semana passada o apoio ao ex-governador, os dirigentes do Centrão reivindicam agora uma participação efetiva na coordenação de campanha e na elaboração do futuro programa de governo do tucano. O bloco partidário, formado por DEM, PP, PR, Solidariedade e PRB, pretende indicar o nome do coordenador de campanha e defende que seja alguém com trânsito em todos os partidos.
Em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, na noite de ontem, Alckmin negou que tenha concordado com a volta do imposto sindical, que foi extinguido pela reforma trabalhista aprovada no governo Temer. Após atrito com dirigentes do Solidariedade, o tucano se reuniu no fim de semana com o presidente do partido, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, e dirigentes sindicalistas, para discutir uma proposta sobre o tema.
Já no PSL, Janaína Paschoal quer espaço para ser ouvida em eventual vaga de vice de Jair Bolsonaro. Enquanto isso, no PT, Lula ouviu de um interlocutor que cenário mais realista é o de ser declarado inelegível pelo TSE em agosto, informa o Valor Econômico. Na seara econômica, a Folha informa que pente-fino na área social cortou R$ 10 bilhões em gasto irregulares com 5,7 milhões de beneficiários.
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