“Compre AHS+Luggo e leve MRV Brasil por centavos”, diz BBI, que reforça MRVE3 como principal escolha do setor

Desenvolvimentos recentes na Luggo e AHS mostram que as subsidiárias da MRV estão mudando rápida e claramente, avaliam os analistas

Equipe InfoMoney

(Divulgação/MRV)

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Em relatório, o Bradesco BBI reforçou sua preferência dentro do setor de construção civil pelos ativos da MRV (MRVE3), através de uma avaliação “por soma das partes”.

“Compre AHS+Luggo e ganhe MRV Brasil por centavos”, destacaram os analistas Bruno Mendonça, Hugo Grassi e Pedro Lobato, que possuem recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para os ativos. O preço-alvo é de R$ 21, configurando um potencial de valorização de 78% em relação ao fechamento da véspera.

O Bradesco BBI avalia que desenvolvimentos recentes em Luggo (propriedades multifamiliares no Brasil) e AHS (construtora da MRV nos EUA) mostram que as subsidiárias da MRV estão mudando rápida e claramente da “opcionalidade” para a realidade, sem que a ação da MRV reflita isso.

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O banco também destaca que já gosta de MRV por sua liquidez e relativa defensividade, agora sugere uma nova abordagem: tratar a AHS+Luggo como o núcleo de avaliação e a MRV Brasil como o lado positivo.

Segundo o banco, o novo preço-alvo de R$ 21,00 para 2022 é dividido em: AHS no valor de R$ 10 por ação; Luggo no valor de R$ 1 por ativo e MRV Brasil a R$ 10 por ação.

Ou seja, comprar MRVE3 atualmente – ação fechou a última quinta-feira a R$ 11,80 – significa pagar por AHS+Luggo e obter a operação brasileira da MRV (Casa Verde Amarela e Urba) quase de graça (ou por R$ 0,80) – o que reduz a dependência do investimento da MRV melhorando as margens no país, atualmente um dos principais contratempos da tese.

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Os analistas veem os seguintes gatilhos para a ação: 1) potencial injeção de capital na AHS já em 2022 para materializar o valor da AHS e abordar as preocupações de alavancagem restantes; 2) no Brasil, o governo anunciar mudanças positivas no programa de CVA, visando compensar a pressão inflacionária e potencialmente ajudar a MRV (e todos os players de CVA) a acelerar a recuperação de margem.

“Nossas estimativas estão 17% acima do consenso para o lucro líquido em 2022. Desta forma, MRV é a única construtora que vemos com potencial relevante de alta para o consenso”, apontam.

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