Eletrobras salta 7% e Equatorial sobe 4,7% após balanços, enquanto JBS e BRF caem; Magalu avança 2,9% antes de resultado

Confira os destaques da B3 na sessão desta quinta-feira (13)

Lara Rizério

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Após o tombo do Ibovespa na sessão da véspera, na maior queda desde 8 de março, o pregão foi de recuperação para o índice nesta quinta-feira (13).

Os maiores destaques ficaram, novamente, para as companhias que divulgaram resultados. Natura&Co (NTCO3, R$ 49,23, +3,90%) e Yduqs (YDUQ3, R$ 29,95, +9,67%) subiram forte após o balanço. Via (VVAR3, R$ 12,22, +4,44%) subiu 4%, puxando também os ativos de B2W (BTOW3, R$ 60,01, +2,46%) que divulgaram seus resultados semana passada, enquanto Magazine Luiza (MGLU3, R$ 19,13, +2,90%) avançou quase 3% na véspera da divulgação dos seus números do primeiro trimestre, após o fechamento do mercado.

Cabe destacar que as ações das companhias ligadas ao e-commerce registram forte queda no ano tanto por conta da preocupação com o aumento da inflação nos EUA (que acaba impactando ações de crescimento por lá e, consequentemente, afeta os ativos do Brasil) quanto por preocupações com aumento de concorrência no país e os investidores em busca de outras oportunidades na Bolsa com a perspectiva de reabertura econômica.

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Eletrobras (ELET3, R$ 40,11, +6,90%; ELET6, R$ 40,03, +4,14%) também registrou ganhos após o balanço, guiada também pela expectativa pela privatização.

Além disso, durante teleconferência, o CEO da empresa, Rodrigo Limp, comentou que uma sugestão apresentada pelo relator da medida provisória de privatização da Eletrobras, pela qual a reguladora Aneel poderia intervir no mercado de energia para evitar excessiva concentração de poder em alguns agentes, pode dificultar o andamento do projeto.

“Geraria um risco muito grande para o processo de capitalização, haveria incerteza sobre como isso seria tratado e regulamentado para o futuro”, afirmou ele. Limp também disse que recebeu sinalização do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de que a MP provavelmente será votada na Casa na próxima semana. “Isso traz um otimismo muito grande para que o projeto avance de fato.”

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Entre as quedas do índice, por sua vez, ficaram com os ativos de Vale (VALE3, R$ 112,56, -1,55%), de sua holding Bradespar (BRAP4, R$ 72,11, -2,99%) e de siderúrgicas como CSN (CSNA3, R$ 47,93, -3,01%), Gerdau (GGBR4, R$ 35,63, -2,78%) e Usiminas (USIM5, R$ 21,36, -4,47%), com essas últimas em baixa mais tímida, em meio à forte queda do minério na sessão. Porém, os papéis se afastaram das mínimas do dia.

Já a Locaweb (LWSA3, R$ 22,17, -3,52) viu suas ações virarem após chegarem a subir 3,79% na máxima do dia. A companhia registrou um lucro líquido ajustado de R$ 9 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 78,4% ante os R$ 5,1 milhões de lucro registrados um ano antes.

O Itaú BBA afirma que os resultados da Locaweb são sólidos, e razoavelmente em linha com suas expectativas, devido à expansão da divisão de comércio e alta recorde de novos vendedores em sua plataforma. As margens ficaram abaixo de suas estimativas, devido à integração de fusões e aquisições. Mas as margens orgânicas continuaram aumentando. O banco diz esperar uma reação positiva do mercado, e mantém avaliação outperform, com preço-alvo para 2021 em R$ 32, frente aos R$ 22,98 negociados na quarta.

Entre as empresas que divulgaram resultados e veem suas ações em queda, atenção para BRF (BRFS3, R$ 20,46, -2,80%) dentro do Ibovespa e Oi (OIBR3, R$ 1,58, – 7,06%; OIBR4, R$ 2,30, -2,13%) fora dele. Já a JBS (JBSS3, R$ 30,61, -2,14%) fechou com perdas de mais de 2%.

As ações da Petrobras (PETR3, R$ 24,50, +1,07%; PETR4, R$ 24,99, +0,85%), por sua vez, tiveram leves ganhos em um dia de queda do petróleo de cerca de 2%, à medida que a crise gerada pelo coronavírus na Índia se agravava e com a retomada de operações de um importante oleoduto nos Estados Unidos, que encerraram um rali que levou as cotações a máximas de oito semanas após projeções de retomada na demanda. A companhia divulga seus resultados após o fechamento do mercado.

Confira mais destaques:

Vale (VALE3, R$ 112,56, -1,55%)

Os preços de ferrosos na China caíram nesta quinta-feira, liderados pelos contratos de referência do minério de ferro, que chegaram a desabar até 9,5% com uma pausa dos participantes do mercado após um super rali que levou os preços a máximas históricas nos últimos dias.

O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian, para entrega em setembro, encerrou em baixa de 7,5%, a 1.217 iuanes por tonelada (US$ 188,66), após tocar 1.190 iuanes mais cedo na sessão. A queda acabou com um rali que já durava cinco sessões.

Suzano (SUZB3, R$ 66,81, -2,35%) 

A  Suzano registrou um prejuízo de R$ 2,755 bilhões no primeiro trimestre deste ano, mostrando uma boa melhora em relação ao resultado negativo de R$ 13,419 bilhões um ano antes. Apesar disso, o número representa uma piora ante o lucro de R$ 5,914 bilhões do quarto trimestre de 2020.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 4,864 bilhões entre janeiro e março, uma alta de 61% ante os R$ 3,026 bilhões do primeiro trimestre de 2020, e um avanço de 23% na comparação trimestral.

A melhora operacional da companhia se deu por apoiada na queda nas despesas financeiras e preços maiores de celulose. A commodity registrou uma alta de 14% ante o início de 2020, para um preço médio de US$ 532 por tonelada.

Ela ainda informou que vai investir R$ 14,7 bilhões para erguer o que chama de maior fábrica de celulose de linha única de eucalipto do mundo, prevista para entrar em operação em Ribas do Rio Pardo (MS) no início de 2024.

O Itaú BBA comentou a aprovação dos projetos da Suzano: o modelo atualizado indica que o projeto adicionar R$ 10 para cada papel SUZB3, ou R$ 13 bilhões em VPL (valor presente líquido) para a Suzano, quando o projeto já tiver sido implementado. O banco não espera que o projeto de investimento de R$ 14,7 bilhões afete o comprometimento da Suzano com sua política de gestão de dívida.

O banco mantém recomendação outperform e preço-alvo de R$ 101 em 2021 para a Suzano, frente ao fechamento de R$ 68,42 na quarta.

Sobre o novo projeto, os analistas do Bradesco BBI estimam que poderia adicionar cerca de R$ 13 bilhões em valor presente líquido (VPL) à Suzano, o equivalente a cerca de R$ 10 por ação.

O BBI destaca que a companhia já comprou 100 mil hectares de terreno para o projeto e divulgou custos de produção extremamente competitivos. A estimativa inicial do banco sobre o acréscimo potencial de Ebitda do projeto, considerando a celulose a US$ 540 por tonelada, é de R$ 4,7 bilhões por ano, o que corresponde a 30% do Ebitda da Suzano em 2020.

O BBI afirma que o investimento está estimado em R$ 14,7 bilhões e, assim, o pico de alavancagem da fabricante de celulose deve chegar a 2,3 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda (ND/EBITDA, na sigla em inglês) no quarto trimestre de 2023, um nível bastante confortável na visão dos analistas.

“O anúncio consolida ainda mais a posição da Suzano como líder absoluta no mercado de celulose de fibra curta, que deve ganhar com as tendências estruturais da demanda, enquanto a ‘janela’ de fornecimento para 2024 ainda estava aberta. Não acreditamos que o projeto represente um risco significativo para a dinâmica de oferta/demanda, visto que vemos um crescimento saudável da demanda no período de 2021-2025, praticamente igualando as adições de capacidade no mercado”, dizem os analistas do BBI.

Eles ponderam, no entanto, que alguns detalhes do projeto permanecem obscuros, especialmente em relação ao potencial investimento florestal e de terras. O BBI reitera a recomendação de outperform (desempenho acima da média do mercado) para a Suzano e preço-alvo de R$ 100.

O Credit Suisse destaca em relatório que o balanço do primeiro trimestre da Suzano não foi inspirador, mas o tão esperado projeto de Ribas do Rio Pardo foi aprovado. Sobre o resultado, o banco disse que o Ebitda ajustado, de R$ 4,86 bilhões ficou levemente abaixo (-1,6%) das suas estimativas.

A principal razão para o Ebitda abaixo do esperado, segundo o Credit, foram os embarques de celulose, que ficaram 2% abaixo da estimativa do banco. Já os preços ficaram dentro do esperado. Em relação ao projeto do Cerrado, o banco suíço também estima que deve adicionar um valor presente líquido de R$ 10 por ação e os analistas veem o investimento como estratégico de uma perspectiva de financiamento, ressaltando que a Suzano deve ser capaz de usar somente a geração de caixa para pagar o investimento.

“No geral, embora os resultados tenham apresentado uma leve falha, esperamos uma reação neutra no pregão, uma vez que o recente aumento nos preços da celulose deve gerar resultados mais fortes no segundo trimestre de 2021. Além disso, o projeto Ribas do Rio Pardo já havia sido amplamente divulgado pela empresa e sua aprovação já era esperada para algum momento deste ano”, dizem os analistas.

O banco suíço reforça que a Suzano permanece sendo a ação preferida no setor de celulose (top pick), já que é a empresa com mais bem posicionada para capturar a recuperação nos preços da celulose. E afirma que a Suzano está negociando a um múltiplo projetado para 2021 de 5,7 vezes o valor de mercado mais a dívida líquida sobre o EBITDA (EV/Ebitda), pode entregar uma sólida geração de caixa líquido por ação (FCF yield) de 13% neste ano, além de reduzir a alavancagem de 3,9 vezes para 2,2 vezes a dívida líquida sobre Ebitda neste ano.

Via (VVAR3, R$ 12,22, +4,44%)

A Via, dona das Casas Bahia e do Ponto Frio, registrou lucro líquido de R$ 180 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 1.284,6% em relação ao lucro de R$ 13 milhões apresentado um ano antes.

A companhia informa, porém, que o lucro líquido comparável “para os efeitos do incentivo de subvenção relacionado a anos anteriores foi de R$ 63 milhões”. “No trimestre, o incentivo de subvenção totalizou R$ 150 milhões, dos quais R$ 117 milhões referem-se a efeito de anos anteriores e R$ 33 milhões ao primeiro trimestre de 2021”, explica a companhia.

De janeiro a março, as vendas brutas totais (GMV) do grupo somaram 10,33 bilhões de reais, alta anual de 27% , refletindo ainda o forte crescimento das vendas por canais digitais diante das medidas de isolamento social devido à pandemia.

A receita líquida, por sua vez, ficou em R$ 7,547 bilhões entre janeiro e março, um crescimento de 19,1% na comparação com os R$ 6,339 bilhões apresentados um ano antes.

O Ebitda ajustado recuou 6% na comparação anual, para R$ 584 milhões, com a margem Ebitda recuando 2,1 pontos percentuais.

O Credit Suisse comentou que a Via apresentou bons resultados no primeiro trimestre de 2021, ligeiramente acima das suas expectativas. O banco destaca que as vendas brutas de mercadoria (GMV, na sigla em inglês) de R$ 10,3 bilhões, vieram 4% acima das suas projeções, com destaque para o GMV online, com alta de 123% na comparação anual, enquanto as vendas no varejo físico responderam por R$ 5,3 bilhões, queda de -9,6% sobre 2020, com o segmento ainda impactado pela pandemia.

Segundo o Credit, a margem bruta, que subiu 0,7 ponto percentual, foi beneficiada por negociações comerciais e benefícios fiscais, enquanto a margem Ebitda ajustada manteve-se saudável em 7,7%, abrindo espaço para a empresa para acelerar o crescimento.

“Em suma, esperamos uma reação positiva no pregão de hoje, já que os principais indicadores, principalmente relacionados ao GMV online, mostraram uma boa tendência”, dizem os analistas.

O banco afirma ainda que as ações VVAR3 são negociadas com um desconto de pelo menos 35% – considerando o múltiplo de valor de mercado mais dívida líquida sobre as vendas brutas (EV/GMV) – em relação aos concorrentes de e-commerce, uma vez que o mercado ainda espera indicações mais claras sobre a transformação digital da empresa e sobre sua capacidade de amadurecer e dimensionar seu marketplace.

“Reconhecemos que as composições têm sido mais fáceis para a Via, se comparadas aos concorrentes, e outras empresas já enfrentaram desafios que a Via não enfrentou, principalmente relacionados à maturação do segmento 3P (marketplace – produtos de terceiros). No entanto, o primeiro trimestre de 2021 marca o sexto trimestre consecutivo de resultados sólidos, combinando um ritmo de crescimento decente (acima dos pares, considerando o segmento online) com níveis de lucratividade saudáveis (mais saudáveis do que os pares também)”, diz o Credit.

O banco conclui que a combinação entre execução contínua e múltiplos atraentes – com o múltiplo de valor de mercado mais dívidas sobre vendas brutas (EV/GMV) de 0,5 vez para 2021 – nos leva a permanecermos otimistas com o investimento em Via. O banco tem recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para os ativos, com preço-alvo de R$ 24 por papel.

O Bradesco BBI destacou que modo geral, os resultados vieram dentro do esperado. Dentre os números, o banco destaca o crescimento do GMV de 27% na comparação anual e diz que a queda de 10% nas lojas físicas (devido às restrições e aos fechamentos de lojas) foi compensada pelo aumento de 123% no comércio eletrônico.

O BBI afirma que o GMV ficou 7% acima da sua estimativa, mas a receita líquida foi apenas 1% superior às suas projeções. Além disso, o Ebitda, de R$ 584 milhões, ficou em linha com a estimativa do banco, mencionando a queda da margem Ebitda de 2,1 pontos percentuais, impulsionada pela desalavancagem de custos, como resultado do fechamento de lojas. O lucro líquido ajustado, de R$ 69 milhões, ficou um pouco abaixo da estimativa do BBI.

O banco destaca que a aceleração do crescimento do marketplace é um marco importante e a evolução do canal nos próximos meses será crucial para que os investidores tenham mais confiança na Via como um player importante em várias categorias de comércio eletrônico no futuro.

Mas os analistas dizem que seguem preocupados com a concorrência, destacando que a estratégia de frete grátis mais agressiva que a B2W implementou nos últimos dias, depois de já ter feito um movimento mais agressivo no início do ano, é um sinal disso. “À medida que a Via aumenta o mercado e começa a oferecer serviços de atendimento de forma mais ampla, isso é algo que pode exigir investimento. Também esperamos que os próximos meses sejam desafiadores, uma vez que o crescimento do comércio eletrônico comece a desacelerar em relação à base do ano passado”, diz o BBI.

Embora reconheçam que as ações estão descontadas, citando o EV/GMV de 0,5 vez, os analistas afirmam que mantêm recomendação neutra para os papéis devido à preocupação com a concorrência. O BBI tem preço-alvo de R$ 17 para as ações.

BRF (BRFS3, R$ 20,46, -2,80%)

A companhia de alimentos BRF registrou lucro líquido de R$ 22,4 milhões no primeiro trimestre deste ano, resultado bem abaixo do que esperavam os analistas consultados pela Refinitiv, que previam lucro de R$ 112,7 milhões.

Apesar disso, a companhia reverteu o prejuízo de R$ 38 milhões apresentados um ano antes, enquanto no comparativo com o quarto trimestre de 2020 houve uma queda de 97,5% no lucro.

A Guide aponta que o balanço foi negativo. Embora a BRF tenha sido capaz de reverter seu prejuízo reportado um ano antes, a sua performance ficou muito aquém da média do setor, principalmente por conta da forte alta no preço de milho e soja, além de ter aumentado a sua alavancagem.

Já a XP aponta que a BRF reportou resultados resilientes no primeiro trimestre de 2021, em grande parte alinhados com as estimativas dos analistas. Eles avaliam que, embora os aumentos de preços não tenham sido suficientes para compensar as pressões nos custos devido ao aumento nos preços dos grãos, ainda assim o Ebitda ajustado consolidado veio 6% acima do esperado por eles e atingiu R$ 1,2 bilhão (queda de 4% na base anual).

“O ponto-chave para esse resultado, a nosso ver, é que a BRF conseguiu aumentar os preços de seus produtos em 20% no trimestre em nível consolidado: um forte desempenho considerando a frágil situação econômica do Brasil. Do lado ruim, o aumento do preço dos grãos ainda foi mais forte, alta de 25% na base anual, comprimindo a margem bruta, que foi de 25% no primeiro trimestre de 2020 para 21% no mesmo período de 2021, e ficou 90 pontos base abaixo da nossa estimativa de 22%”, apontam os analistas.

Eles ressaltam que a BRF segue buscando aumentar a participação de produtos de valor agregado em seu portfolio, o que deve se traduzir em margens mais altas e resilientes. Vale lembrar que as marcas da empresa, como Sadia, Perdigão, Qualy e Banvit, estão entre as mais fortes no setor de proteínas globalmente, o que deveria se traduzir em preços mais elevados versus concorrentes. Além disso, a empresa permanece focada em inovar, tendo lançado 60 novos produtos no trimestre, aumentando seu foco nas linhas de base vegetal, “pronto para comer” e outras e, mais uma vez, confirmando o quanto está comprometida com sua Visão 2030.

Ainda assim, como os preços do milho e da soja continuam em tendência de alta em todo o mundo, acreditamos que o “lado das commodities” do negócio deve permanecer em destaque no curto prazo devido ao seu impacto negativo nas margens.

“Apesar do trimestre agridoce, continuamos construtivos com a tese de investimento de médio e longo prazo da BRF. Deixando de lado o desempenho das ações, parece-nos que a empresa está construindo uma plataforma forte para melhores tempos de mercado, embora ainda não esteja claro quando isso acontecerá”, apontam os analistas. Eles mantêm recomendação de compra para as ações BRFS3 com um preço-alvo de R$ 30 por ação.

JBS (JBSS3, R$ 30,61, -2,14%)

A companhia de proteína animal JBS teve um lucro líquido de R$ 2,045 bilhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 5,933 bilhões apresentados um ano antes. Na comparação com o quarto trimestre, quando teve lucro de R$ 4,019 bilhões, houve uma queda de 49,1% no resultado.

Trata-se de um resultado recorde para um primeiro trimestre, período que historicamente sempre foi mais desafiador para o setor.

Já o Ebitda teve alta de 75,8% ante o início do ano passado, ficando em R$ 6,876 bilhões, o que por sua vez representa uma leve queda de 2,2% ante o último trimestre de 2020.

No release de resultados, Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS, destacou que as operações da JBS USA tiveram um forte desempenho, com números recordes em comparação a todos os primeiros trimestres anteriores. “[O resultado foi] puxado por uma forte demanda interna, com a retomada progressiva do foodservice no país, e pelo incremento da demanda de exportação, liderada especialmente pelo mercado asiático”, explica o executivo.

Enquanto isso, a receita líquida da companhia fechou o período entre janeiro e março em R$ 75,251 bilhões, uma alta de 33,2% ante os R$ 56,481 bilhões de um ano atrás e um recuo de R$ 1,1% sobre os R$ 76,059 bilhões do quarto trimestre do ano passado.

Segundo a JBS, no período, cerca de 75% das vendas globais da companhia foram realizadas nos mercados domésticos em que a companhia atua e 25% por meio de exportações. Nos últimos 12 meses, a receita atingiu R$ 289 bilhões, o que representa um recorde para o período.

Todas as unidades de negócios da JBS tiveram aumento de receita no trimestre, embora as margens da Seara e da JBS Brasil tenham sido comprometidas, respectivamente, por avanço nos custos com grãos usados na ração e pela alta da arroba bovina.

A empresa fechou o primeiro trimestre com uma dívida líquida de R$ 57,173 bilhões, praticamente estável na comparação com o início de 2020, por conta da desvalorização do real. Ante o quarto trimestre, porém, houve um aumento de 23,7% na dívida. Com isso, a alavancagem da JBS caiu de 2,77 vezes para 1,76 vez em um ano.

A Levante Ideias de Investimentos aponta que os resultados consolidados vieram fortes e acima do esperado, com a divisão internacional seguindo firme, ajudado também pelo câmbio ainda acima dos 5 reais por dólar, favorecendo as margens da companhia.

A operação Brasil ainda sofre com a pressão de custos, com mais de 90% dos custos de produção da JBS Brasil (carne bovina) proveniente da aquisição de cabeças de gado para abate, que teve uma forte alta de 55% em 12 meses.

A Seara também segue com pressão de rentabilidade, com alta forte dos insumos para a criação das aves, com os farelos de soja e milho subindo 90 por cento e mais de 60% em 12 meses respectivamente, segundo dados da Cepea-Esalq.

Porém na frente de receitas, ambas as operações seguem ganhando espaço de mercado e crescendo em números absolutos, com a ajuda das exportações de carne por exemplo, que representaram cerca de 40% da receita líquida total da JBS Brasil, apontam os analistas.

Eles ainda destacam que a JBS realizou uma aquisição estratégica neste trimestre, com a incorporação da Vivera, a terceira maior empresa de alimentos à base de vegetais, com atuação forte na Europa e presença em mais de 44 países. Em termos financeiros ainda não é relevante, com uma receita anual em torno de 85 milhões de euros, porém a JBS coloca para dentro todo o conhecimento em relação ao segmento de alimentos preparados de base vegetal, que vem crescendo forte no mundo.

A companhia anunciou também seu novo programa de recompra de ações que permitirá recomprar até 10% do volume total de ações em circulação, além de citar a forte posição de caixa que, apesar de ter queimado caixa neste trimestre devido à sazonalidade comum do ciclo de pagamentos e composição de estoques, ainda continua robusto, com alavancagem controlada o que pode abrir caminho para mais dividendos parrudos, apontam.

Entre proventos distribuídos (Juros sobre Capital Próprio e Dividendos), além de recompra de ações, a JBS proveu um retorno de 7,9% para os acionistas em 2021.

Oi (OIBR3, R$ 1,58, – 7,06%; OIBR4, R$ 2,30, -2,13%)

A Oi, empresa em recuperação judicial, encerrou o primeiro trimestre de 2021 com prejuízo líquido consolidado de R$ 3,508 bilhões, redução de 44% em relação a perda obtida um ano antes, de R$ 6,253 bilhões.

A perda atribuída aos acionistas controladores foi de R$ 3,504 bilhões no período, ante prejuízo de R$ 6,280 bilhões visto entre janeiro e março de 2020.

O Ebitda de rotina, que retira itens não recorrentes, foi de R$ 1,128 bilhão no primeiro trimestre, queda de 23,8% em relação ao valor de R$ 1,481 bilhão obtido em igual época de 2020.

A margem Ebitda caiu de 31,5% no primeiro trimestre de 2020 para 25,7% no primeiro trimestre deste ano. A receita líquida da empresa no primeiro trimestre de 2021 alcançou R$ 4,39 bilhões, baixa de 6,8% sobre o resultado de um ano antes. A Oi finalizou março com uma dívida líquida de R$ 25,172 bilhões, aumento de 38,8% em relação ao mesmo período de 2020.

Para o BBI, os resultados gerais foram negativos, uma vez que a receita do core business, a chamada “Nova Oi”, que inclui basicamente os negócios de banda larga e telefonia fixa residencial e corporativo, mostrou queda de 7,4%, para R$ 2,214 bilhões, com a pressão do segmento B2B (serviços para empresas).

Dito isso, as receitas de fibra óptica permaneceram fortes e compensaram o declínio da banda larga de cobre (provavelmente persistirá no futuro) e a redução no segmento móvel (que não deve mais ser consolidada após a venda da UPI Mobile ser concluída).

A fibra óptica manteve forte desempenho, com receitas avançando cerca de 17% sobre o quarto trimestre de 2020 e 189% sobre o primeiro trimestre do ano passado, compensando totalmente a queda das receitas em cobre, de 33% no ano contra ano.

O take rate, taxa de adesão, atingiu 23,5%, já que as casas passadas atingiram 10,5 milhões e as conectadas 2,4 milhões.

“Acreditamos que os investidores começarão a avaliar mais a Oi por suas operações e seu turnaround do que pelos eventos (como leilões). Os resultados do primeiro trimestre não ajudam nesse sentido, mas como a implantação da operação de fibra óptica, que continua ganhando relevância, isso deve ser superado. Por fim, continuamos confiantes na tese de investimento da Oi e, portanto, a reforçamos a empresa como nossa ação preferida no setor de telecomunicação na América Latina, recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 3,40”, avalia o BBI.

O Credit Suisse destacou a queda de 6% na receita da Oi na comparação anual, prejudicada pelos setores móvel e B2B. A receita residencial ficou estável, já que a fibra compensou pelo declínio. Destaca ainda queima de caixa de R$ 1,5 bilhão, que classifica como forte.

Cia. Hering (HGTX3, R$ 27,67, +0,07%) 

A Cia Hering registrou lucro líquido de R$ 19,76 milhões no primeiro trimestre, uma alta de 291,8% ante o lucro de R$ 5,04 milhões apresentado um ano antes.

O Ebitda foi de R$ 14,3 milhões, alta de 25,8% na comparação anual.

Já a receita líquida teve crescimento de 4,8%, para R$ 285,1 milhões, enquanto as vendas no conceito mesmas lojas reverteram o desempenho prejudicado pelas medidas de isolamento social do ano passado, registrando alta de 11,4%, ante queda de 22,2% um ano antes.

O Credit Suisse destaca principalmente a expectativa pela combinação de negócios entre Hering e Grupo Soma, que deve se materializar nos próximos meses. A transação mostra a expectativa de que as marcas da Hering voltem a ter crescimento sustentável: “isso não quer dizer que seja uma tarefa simples, o que exige cautela”, apontam. O banco mantém recomendação neutra e preço-alvo de R$ 24 para a ação.

Natura&Co (NTCO3, R$ 49,23, +3,90%)

A fabricante de cosméticos Natura&Co  teve prejuízo líquido de R$ 156,6 milhões no primeiro trimestre, uma melhora considerável ante o resultado negativo de R$ 824,9 milhões apresentado um ano antes.

A companhia, dona da marcas The Body Shop e Avon, registrou ainda Ebitda de R$ 829 milhões entre janeiro e março, alta de 470,7% em um ano. Em termos ajustados, o Ebitda foi de R$ 963,2 milhões, com margem de 10,2%.

Esse resultado veio apoiado numa receita líquida consolidada que atingiu R$ 9,5 bilhões, alta de 25,8%, com impulso das operações no Brasil e em países de língua espanhola.

Luís Sales, analista da Guide, aponta que a Natura tem apresentado sólida recuperação em virtude de forte resultado em decorrência de vendas diretas e online, o que ocasionou na diminuição do prejuízo, e ainda houve significativa redução de sua dívida líquida, apesar da empresa ter realizado grandes aquisições nos últimos anos. “A Natura tem se mostrado muito confiante quando tange a potencial sinergia resultante da fusão com a Avon e ainda deverá ser beneficiada com a reabertura de lojas, em especial as da The BodyShop, nos mais de 100 países que o grupo possui presença”, aponta.

Eletrobras (ELET3, R$ 40,11, +6,90%; ELET6, R$ 40,03, +4,14%)

A estatal Eletrobras registrou lucro líquido de R$ 1,609 bilhão, uma alta de 31% em relação ao lucro de R$ 1,228 bilhão apresentado um ano antes.

Segundo a companhia, o lucro foi impactado positivamente pelos resultados em transmissão, em decorrência da Revisão Tarifária Periódica com efeitos a partir de julho de 2020.

Do outro lado, a Eletrobras explica que houve um impacto negativo das provisões para contingências de R$ 932 milhões, com destaque para R$ 436 milhões relativos às contingências judiciais que discutem a correção monetária de empréstimo compulsório.

O Credit Suisse avalia os resultados operacionais da Eletrobras como bons, principalmente devido ao Ebitda ajustado maior do que o esperado, devido ao impacto de ajustes monetários e da revisão de tarifas para o segmento de transmissão, além de boa performance em gastos com PMSO (pessoal, material, serviços de terceiros e outras). O setor de geração de energia continua a sofrer com a demanda mais baixa no mercado livre. Os resultados voltaram a ser impactados por contingências. O Credit diz avaliar que é possível que os resultados não sejam um gatilho para alta dos papéis, já que investidores continuam focados no processo de privatização. O Credit tem recomendação neutra e preço-alvo de R$ 45 para os papéis ELET6.

Eneva (ENEV3, R$ 15,99, +1,52%)

A Eneva teve lucro líquido de R$ 203,1 milhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 13% em relação ao mesmo período no ano passado.

O Ebitda ajustado foi recorde para um primeiro trimestre, com alta de 2,8% a R$ 446 milhões, com melhora das margens fixas das usinas a gás, aumento da margem variável em Pecém II e menores gastos com sísmica em relação a um ano antes.

O Itaú BBA afirma que o Ebitda ajustado para impactos não recorrentes da Eneva ficou levemente acima de suas expectativas, mas variou pouco na comparação anual. A disponibilidade mais baixa de Parnaiba II foi parcialmente ofuscada por preços médios mais altos após a alta do CVU (custo variável unitário).

O Itaú mantém avaliação de market perform (perspectiva de valorização dentro da média do mercado) e preço-alvo de R$ 15 para o ativo.

Bradespar (BRAP4, R$ 72,11, -2,99%)

A Bradespar, que possui participação na Vale, teve lucro de R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre, mais de 32 vezes acima dos R$ 53,8 milhões registrados no mesmo período de 2020.

A Bradespar conta com receita operacional originada do resultado de equivalência patrimonial, dividendos e juros sobre capital próprio da mineradora.

A receita chegou a R$ 1,74 bilhão no trimestre, sendo o melhor resultado apresentado em um primeiro trimestre da companhia, destacou a administração da Bradespar em relatório. “Cumpre destacar que a Vale, no mesmo período, reportou Ebitda ajustado de US$ 8,47 bilhões, com ênfase para a área de minerais ferrosos, principalmente, por maiores preços realizados das commodities, que, inclusive, compensaram volumes sazonalmente menores”. O resultado financeiro ficou positivo em R$ 2,9 milhões.

SLC (SLCE3, R$ 50,10, -9,94%)

A SLC Agrícola viu seu lucro líquido subir 140,9% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o início de 2020, atingindo R$ 376,8 milhões. O resultado foi puxado pelo aumento do valor dos ativos biológicos de soja, em meio a preços mais altos das commodities agrícolas.

“A variação é explicada notadamente devido a preços e produtividades superiores à safra anterior, ou seja, expectativa de melhores margens para a safra 2020/21 versus a safra 2019/20”, disse a SLC em seu release de resultados.

O Ebitda ficou em R$ 272,5 milhões, um crescimento de 49,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento do Ebitda se deu pelo resultado bruto realizado de soja e do caroço de algodão no comparativo entre os trimestres, comentou a SLC.

Já a receita líquida cresceu 30,8% no primeiro trimestre, com os ganhos do algodão em pluma, produto que possui maior valor agregado, sendo 23% superiores aos registrados um ano antes.

O Morgan Stanley avalia que o real fraco e os preços de commodities em alta permitem que a SLC entregue resultados financeiros fortes, e avance na compra de ativos para cobertura, que devem indicar um 2022 forte. O banco avalia que o foco de investidores deve continuar sobre os preços de commodities e a incorporação de terras arrendadas nos próximos meses.

O Morgan Stanley afirma que as vendas no primeiro trimestre se relacionam principalmente ao algodão produzido nas lavouras de 2019 e 2020 e soja da lavoura de 2020 e 2021. Os resultados ficam abaixo de suas estimativas provavelmente devido a ativos para cobertura mais antigos, comprados por preços mais baixos. Mas continuaram muito fortes, e com lucratividade acima de níveis históricos, apoiados pela combinação entre bons preços de commodities e câmbio desvalorizado.

Valid (VLID3, R$ 9,48, -6,23%)

A Valid reverteu lucro e registrou prejuízo de R$ 5 milhões no primeiro trimestre de 2021.

O Itaú BBA classificou os resultados como neutros e em linha com suas expectativas, com prejuízo líquido principalmente devido a provisões mais altas e a efeitos negativos da pandemia sobre a divisão VGS (Valid Government Solutions). O banco antecipa uma reação neutra do mercado, e diz que o seu preço-alvo para os papéis da empresa continua sob avaliação. O Itaú mantém avaliação market perform para a empresa.

Guararapes (GUAR3, R$ 18,64, +2,98%)

A Guararapes Confecções, dona da rede de lojas Riachuelo, registrou prejuízo líquido de R$ 104,9 milhões no primeiro trimestre de 2020, 120,8% superior ao prejuízo de R$ 47,5 milhões do mesmo período de 2020.

O Ebitda ajustado da Guararapes ficou em R$ 33,501 milhões entre janeiro e março de 2021, queda de 66,9% ante igual período em 2020.

Segundo comentários da empresa que acompanha os resultados, a performance é reflexo da queda nas vendas em mesmas lojas, da expansão de margem bruta de mercadorias, do desempenho das despesas operacionais e do forte crescimento do Resultado da Operação financeira.

A receita líquida consolidada da Guararapes nos primeiros três meses de 2021 encolheu 23,5% na comparação anual, para R$ 1,243 bilhão. As despesas operacionais, por sua vez, cresceram 7,3% na mesma base de comparação, para R$ 737,8 milhões. No período, a companhia apresentou um consumo de caixa de R$ 403,5 milhões.

Locaweb (LWSA3, R$ 22,17, -3,52%) 

A Locaweb registrou um lucro líquido ajustado de R$ 9 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 78,4% ante os R$ 5,1 milhões de lucro registrados um ano antes.

Retirando os ajustes, a companhia teve um prejuízo líquido de R$ 8,4 milhões, resultado 268,9% maior que o prejuízo de R$ 2,3 milhões nos três primeiros meses de 2020.

Enquanto isso, a receita líquida da empresa teve uma alta de 53,9% na comparação anual, ficando em R$ 160,9 milhões no primeiro trimestre.

O Itaú BBA afirma que os resultados da Locaweb são sólidos, e razoavelmente em linha com suas expectativas, devido à expansão da divisão de comércio e alta recorde de novos vendedores em sua plataforma. As margens ficaram abaixo de suas estimativas, devido à integração de fusões e aquisições. Mas as margens orgânicas continuaram aumentando. O banco mantém recomendação outperform, com preço-alvo para 2021 em R$ 32.

MRV (MRVE3, R$ 16,76, +0,06%) 

A MRV registrou um lucro líquido consolidado de R$ 137 milhões no primeiro trimestre, alta de 30,9% sobre o resultado de um ano antes.

Os números foram impulsionados pelo boom do mercado imobiliário no Brasil com taxas de juros em mínimas recordes. Apesar disso, a companhia teve um maior consumo de caixa porque estocou matéria-prima para se proteger da inflação.

A receita operacional líquida de janeiro a março somou R$ 1,598 bilhão, crescimento de 5,9% na comparação anual. A margem bruta, porém, caiu 0,3 ponto percentual, a 27,8%.

O Credit Suisse afirma que tem uma visão positiva sobre a estratégia de diversificação da MRV, mas vê as margens da empresa como abaixo daquelas de outros atores do mercado, sem sinais de melhora. Por outro lado, vê possibilidade de geração de fluxo de caixa à frente. Assim, mantém avaliação neutra e preço-alvo em R$ 21,50. l

RNI (RDNI3, R$ 10,51, 0,00%)

A RNI Negócios Imobiliários registrou lucro líquido de R$ 2,57 milhões de janeiro a março, ante prejuízo de R$ 7,4 milhões de um ano antes. Já a receita subiu 60%, a R$ 89,6 milhões. A margem bruta ajustada passou de 24,8% para 30,7%.

Trisul (TRIS3, R$ 9,94, +1,95%)

O lucro líquido da Trisul totalizou R$ 35 milhões, alta de 13% na base de comparação anual. A receita líquida, por sua vez, subiu 18%, a R$ 202,2 milhões.

O Bradesco BBI classificou os resultados da Trisul como “levemente positivos”, com a margem bruta mais do que compensando o faturamento bruto abaixo do esperado. O banco diz que mantém uma visão construtiva sobre a Trisul como o ator melhor posicionado para o mercado de renda média a alta. O banco reforçou sua avaliação outperform para a empresa, com preço-alvo em 2021 em R$ 15.

Yduqs (YDUQ3, R$ 29,95, +9,67%)

A Yduqs teve lucro líquido de R$ 43,2 milhões no primeiro trimestre, 74% menor na comparação anual, impactada pela depreciação de ativos tecnológicos. Cerca de metade da perda de R$ 125 milhões, no período, veio dessa depreciação, uma vez que a companhia vem investindo fortemente em tecnologia. Outra parte foi decorrente de despesa financeira por conta da dívida captada para aquisição da Adtalen (R$ 35 milhões), redução do Ebitda (R$ 25 milhões) e R$ 4 milhões em impostos.

O Ebitda totalizou R$ 313 milhões, queda de 7% na base anual, enquanto a margem caiu oito pontos percentuais, para 29%.

A receita foi de R$ 1,082 bilhão, alta de 17%, sendo que 54% vieram de cursos presenciais, 27% do ensino digital e 19% dos cursos premium, como medicina. Já a captação de alunos no processo seletivo do começo do ano subiu 7%, com mais 265 mil estudantes à base total.

A XP destacou a queda de 34% na captação consolidada para graduação com a pressão negativa da Covid-19 no trimestre.

Além disso, como resultado de um ciclo de captação mais difícil e mais longo, a empresa gastou mais em marketing e teve maiores provisões para devedores duvidosos, devido ao ambiente macroeconômico pior também devido à pandemia.

Consequentemente, a margem Ebitda ajustada caiu 7,9 pontos, levando a uma redução de 7% no Ebitda anual (embora, apenas 1% abaixo das estimativas da XP). No entanto, é importante destacar que a empresa forneceu um guidance para o primeiro semestre de 2021 com receita líquida 4% acima das estimativas da XP e Ebitda apenas 2% inferior considerando o meio do intervalo do guidance ou 5% acima considerando o topo dele.

“Além disso, estamos otimistas com o ciclo de captação do segundo semestre de 2021 devido ao processo de vacinação em andamento e acreditamos que a situação atual não altera as perspectivas de longo prazo para a empresa, pois acreditamos que o crescimento contínuo da base de alunos (impulsionado principalmente pela EAD), aliado ao processo de amadurecimento de seu novo modelo acadêmico presencial resultará em margens maiores”, apontam os analistas. Assim, eles reiteram  recomendação de compra para YDUQ3, com preço alvo de R$50,70 por ação.

O Credit Suisse acredita que os efeitos da crise devam se prolongar ao longo de 2021 mas que a Yduqs deve conseguir manter margens positivas e geração de caixa. O segmento premium deve ser um componente essencial para crescimento assim como ensino à distância (mesmo com pressão de preços). Os mesmos devem compensar o menor ensino presencial. “Acreditamos que a Yduqs tem disciplina e escala para emergir mais forte do que os pares quando a crise passar”, avaliam. Os analistas possuem recomendação outperform para os ativos, com preço-alvo de R$ 38.

Moura Dubeux (MDNE3, R$ 8,88, -1,99%)

A construtora Moura Dubeux teve lucro de R$ 17 milhões no período de janeiro a março de 2021, revertendo prejuízo líquido de R$ 32,3 milhões do primeiro trimestre do ano passado. A receita líquida teve alta de 143%, para R$ 161,2 milhões.

O Bradesco BBI destacou os números como positivos, com margem bruta em 35,9% no primeiro trimestre de 2021, alta de 9,7 pontos percentuais na comparação anual e de 4,4 pontos percentuais na comparação trimestral, 1,2 ponto percentual acima da expectativa do Bradesco, e 1,5 ponto percentual acima da expectativa do mercado.

O faturamento bruto ficou em R$ 161 milhões, alta de 143% na comparação anual, e 39% acima da estimativa do BBI.

O banco diz que não espera que as margens se mantenham em um patamar tão elevado nos próximos trimestres, mas que vê perspectiva de crescimento às suas estimativas para o ano fiscal de 2021, de que a margem bruta fique em 32%. O banco também diz que outro ponto positivo foi a receita líquida, de R$ 18 milhões, 24% acima da expectativa do Bradesco, e 37% acima daquela do consenso do mercado.
O Bradesco BBI mantém recomendação outperform e preço-alvo de R$ 16.

O Credit Suisse avalia que a Moura Dubeux mostrou operações saudáveis e que a empresa não só está provando que a demanda do Nordeste do país continua aquecida, mas que está pronta para incrementar suas operações. Ao contrário da maioria do setor, a Moura Dubeux indicou alta das margens, e poderia enfrentar menos pressão da alta dos custos devido à competição menor na região.
O banco mantém avaliação outperform para a empresa e preço-alvo em R$ 15.

Hapvida (HAPV3, R$ 14,60, +2,82%)

A Hapvida teve uma queda de 8,7% do lucro no primeiro trimestre, a R$ 150,2 milhões. A receita subiu 11,7% nos três primeiros meses do ano, somando R$ 2,32 bilhões.

O Credit Suisse avaliar que, apesar da seriedade da crise de Covid, o impacto sobre o índice de sinistralidade foi relativamente limitado, e a empresa foi capaz de manter a lucratividade. A integração vertical e a gestão foram essenciais para lidar com o problema. No entanto, o Credit aponta que o crescimento orgânico poderia ser maior devido à atratividade da expectativa de valoração. O banco  continua  acreditando no modelo vertical e na agregação de valor que virá com a fusão com o Notre Dame. O preço-alvo da ação é de R$ 20, frente os R$ 14,20 de fechamento na véspera.

O Morgan Stanley afirma que a taxa de perda médica da Hapvida se deteriorou em 4 pontos percentuais na comparação anual, principalmente devido à pandemia de Covid, normalização de procedimentos eletivos e consolidação de fusões e aquisições. O banco diz que os resultados estão em linha com a expectativa, o que é uma surpresa positiva em comparação com o primeiro trimestre do Notre Dame, que teve seus resultados divulgados na véspera e que decepcionaram os investidores. O banco mantém avaliação overweight e preço-alvo de R$ 21,50 para a Hapvida.

EDP Brasil (ENBR3, R$ 18,40, +0,71%)

A elétrica EDP Brasil reportou um lucro líquido de R$ 495,7 milhões no primeiro trimestre, forte avanço de 83% frente ao mesmo período de 2020, com maiores volumes de consumo de energia que ajudaram os negócios de distribuição e melhor desempenho também em transmissão e geração hídrica.

A companhia, do grupo europeu EDP Energias de Portugal, reportou em balanço na noite de quarta-feira um resultado operacional medido pelo Ebitda de R$ 1 bilhão, salto de 50%. O Ebitda ajustado cresceu 34,3%, para R$ 807,4 milhões.

A receita líquida entre janeiro e março somou R$ 3,44 bilhões, alta de 5%.

Equatorial (EQTL3, R$ 24,30, +4,74%)

A Equatorial Energia, que controla distribuidoras de eletricidade e possui ativos de geração e transmissão, fechou o primeiro trimestre com lucro de R$ 353 milhões, recuo de 19,7% frente ao mesmo período, embora tenha reportado avanço se excluídos efeitos não recorrentes.

A companhia informou em balanço divulgado na noite de quarta-feira que o lucro ajustado foi de R$ 401 milhões, o que representa alta de 7,1% ano a ano.

O Ebitda atingiu R$ 1 bilhão, queda de 12,4% frente ao primeiro trimestre de 2020, embora o Ebitda ajustado tenha subido 1,1%, a R$ 1,08 bilhão.

A companhia disse que o volume total de energia distribuída em suas concessões teve aumento consolidado de 4% frente ao mesmo período ano anterior, com destaque para suas distribuidoras no Maranhão, Piauí e Pará, com crescimentos de 5,4% nas duas primeiras e de 3,7% na última.

O Itaú BBA diz que o Ebitda recorrente da Equatorial para o primeiro trimestre é forte, mas em linha com suas estimativas. O crescimento na comparação anual é impulsionado por Ebitda sólido das distribuidoras de energia, e pelo início operacional de vários projetos de transmissão. O Itaú mantém recomendação outperform para a Equatorial, e preço-alvo de R$ 26.

Já o Credit Suisse aponta que os resultados da Equatorial ficaram levemente abaixo do antecipado, mas ainda assim bons, na comparação anual. O crescimento anual foi apoiado por boa performance de volumes, alta nas tarifas e o início da operação de unidades de transmissão. Os dados foram negativamente impactados por mudanças contábeis, com a exclusão das margens de construção após a conclusão da construção de novas unidades.

Banrisul (BRSR6, R$ 12,49, +1,88%)

O Banrisul teve lucro de R$ 278,9 milhões no primeiro trimestre, alta de 8,3%. A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) ficou em 13,2%.

O lucro ficou acima da estimativa do Morgan de R$ 245 milhões, e 37% acima do consenso do mercado, de R$ 204 milhões. O bom resultado se deve à queda de provisões, de 68% na comparação trimestral.

O Morgan Stanley mantém avaliação overweight, e preço-alvo de R$ 19,5, frente os R$ 12,26 de fechamento na quarta.

O Credit Suisse disse avaliar os resultados do BanriSul como entre neutros e levemente negativos para as ações. O banco diz que, apesar do resultado acima do consenso do mercado devido a provisões muito abaixo do esperado, eles têm uma qualidade mais baixa, devido à cobertura menor, além de receitas mais fracas do que o esperado, com a NII (receita líquida com juros) e taxas recuando mais do que o esperado. O Credit mantém avaliação outperform e preço-alvo de R$ 17,50 para os papéis.

Eucatex (EUCA4, R$ 11,49, -2,63%)

A Eucatex, fabricante de chapas de madeira, teve lucro líquido de R$ 61,6 milhões no primeiro trimestre, alta de 37,5% na comparação anual.

Já a receita subiu 43,5%, indo de R$ 368,9 milhões para R$ 529,5 milhões na mesma base de comparação.

Positivo (POSI3, R$ 11,93, -3,01%)

A Positivo Tecnologia totalizou um lucro líquido atribuível aos seus acionistas controladores de R$ 54, 8 milhões no primeiro trimestre, 16 vezes acima dos R$ 3,4 milhões registrados em igual período de 2020.

A receita líquida subiu 78,7%, para R$ 676,4 milhões.

Enauta (ENAT3, R$ 14,11, +5,22%)

A Enauta Participações, companhia de exploração de petróleo, registrou prejuízo líquido de R$ 15,8 milhões no primeiro trimestre de 2021, montante 71,8% ante dado negativo de RS 56,2 milhões em igual período de 2020.

Aeris (AERI3, R$ 8,56, -0,12%)

A Aeris, fabricante de pás eólicas, teve lucro líquido de R$ 23 milhões no primeiro trimestre, alta de 38,77% na comparação anual.

Segundo a XP, a Aeris reportou resultados em linha com o esperado, com Ebitda de R$ 57 milhões.

“Notamos que a margem Ebitda apresentou melhora de 150 pontos-base na base sequencial (8,5% versus 7,0% no quarto trimestre), embora ainda abaixo dos níveis do primeiro trimestre de 2020 de 11,8%, possivelmente explicado pela pressão de margem relacionada à pandemia, que impediu a empresa de otimizar ainda mais sua produtividade durante o trimestre (altos níveis de absenteísmo)”, apontam os analistas.

Eles ainda reforçam que, “em outra frente, saudamos a divulgação da Aeris de diversos dados operacionais, incluindo (i) receita líquida potencial de contratos de longo prazo (R$8,9 bilhões, ou 3,3 anos de receita considerando a receita anualizada do 1T21, que se compara a cerca de 2,6 anos para a TPI Composites, seu principal concorrente), e (ii) níveis de rentabilidade das linhas de produção em diferentes estágios, o que nos dá mais visibilidade sobre a evolução dos níveis de retorno dentro dos diferentes ciclos de produção de uma pá eólica”.

A XP reforça visão positiva de longo prazo em relação a Aeris, reiterando recomendação de c ompra e preço alvo de R$ 15 por ação.

Fras-le (FRAS3, R$ 11,38, -0,70%)

A Fras-le teve lucro de R$ 60,7 milhões no primeiro trimestre, montante quase 16 vezes maior em relação ao mesmo período de 2020.

Rossi (RSID3, R$ 12,09, -2,18%)

A Rossi Residencial registrou prejuízo de R$ 32,5 milhões no primeiro trimestre, queda de 55,5% ante mesmo período do ano passado. Já a receita subiu 26 vezes, a R$ 28,7 milhões.

Profarma (PFRM3, R$ 5,98, -2,92%)

A Profarma lucrou R$ 4,9 milhões no primeiro trimestre deste ano,  alta de 534,8%.

d1000 (DMVF3, R$ 9,06, -4,63%)

O prejuízo líquido da rede de farmácias D1000 teve alta 37% no primeiro trimestre, para R$ 8,5 milhões. Enquanto isso, a receita da companhia teve baixa de 9,4%, para R$ 256,3 milhões.

Aliansce (ALSO3, R$ 27,37, +1,67%)

O lucro líquido atribuível aos sócios controladores da Aliansce Sonae teve baixa de 59,6% no primeiro trimestre de 2021 na comparação anual, para R$ 41,8 milhões, enquanto a receita líquida caiu 14,1% na mesma base de comparação, a R$ 197 milhões;.

Modalmais (MODL11, R$ 18,00, -0,61%)

O lucro líquido ajustado do banco digital Modalmais foi de R$ 24,0 milhões, ante R$ 3,2 milhões no mesmo período do ano passado.

A instituição tinha R$ 19,6 bilhões em ativos sob custódia ao final do trimestre, 82,3% acima na base de comparação anual.

3R (RRRP3, R$ 37,70, -2,20%)

A 3R Petroleum registrou prejuízo líquido de R$ 43,974 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 37,7% ante prejuízo de R$ 31,924 milhões nos primeiros três meses do ano passado, em valores atribuíveis aos controladores.

IMC (MEAL3, R$ 3,49, -1,69%)

A International Meal Company (IMC), dona de redes de restaurantes como KFC, Pizza Hut, Viena e Frango Assado, registrou prejuízo líquido de R$ 55,4 milhões no primeiro trimestre de 2021, valor 20,1% acima do prejuízo líquido de RS 46,1 milhões em igual período do ano passado.

Ambipar (AMBP3, R$ 26,92, +0,82%)

A Ambipar, que atua em gestão ambiental, registrou lucro líquido de R$ 32,3 milhões no primeiro trimestre de 2021, cifra 195,7% maior que o apurado no mesmo período do ano passado. A margem líquida bateu recorde, chegando a 12,3%. A expansão, informa a empresa em seu release de resultados, se deve à melhora do resultado financeiro com o incremento da estrutura de capital.

A companhia também registrou caixa líquido de R$ 193,9 milhões, demonstrando a capacidade para potenciais aquisições e crescimento orgânico.

O Ebitda somou R$ 72,7 milhões entre janeiro e março, o que representa crescimento de 80,7% comparado ao mesmo período de 2020 e 14% frente ao quarto trimestre do ano passado. A margem ficou em 27,7%, com leve redução de 0,5 ponto porcentual.

Allpark (ALPK3, R$ 7,94, -0,75%)

A Allpark, dona da rede de estacionamentos Estapar, teve prejuízo líquido de R$ 64,6 milhões no primeiro trimestre, avanço de 155% ante o prejuízo de R$ 25,3 milhões em igual período de 2020, como reflexo do avanço da segunda onda da covid-19, que impactou a mobilidade.

A receita recuou 32%, para R$ 165,5 milhões. O Ebitda foi de R$ 38,1 milhões, queda de 48,8% ante o mesmo período de 2020. A margem Ebitda caiu 7,5 pontos percentuais, a 23%.

B3 (B3SA3, R$ 51,75, +0,49%)

A B3 divulgou seus dados operacionais do mês de abril. A movimentação média diária no mercado à vista de ações ficou em R$ 31,501 bilhões, alta de 13,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Já na comparação com março deste ano houve queda de 14,4%. Considerando o total de ações, houve alta anual de 14,4% e queda ante o mês anterior de 14,6%.

GPA (PCAR3, R$ 37,09, +1,87%)

O GPA, controlador do Pão de Açúcar, negou que está em discussões para venda de sua participação no grupo colombiano Éxito. “Neste momento, não há conversas ou discussões vinculantes em andamento em relação à alienação de qualquer ativo, incluindo a participação que detém no Éxito”, afirmou a companhia em curto comunicado ao mercado.

Copel (CPLE6, R$ 5,80, +0,52%)

A elétrica Copel recebeu carta da BNDESPar indicando que o banco BTG Pactual foi escolhido como coordenador líder de uma oferta pública secundária de ações da companhia paranaense detidas pelo braço de participações do BNDES, que envolverá até 24% do capital social da empresa.

Méliuz (CASH3, R$ 32,29, +0,91%)

A companhia de cashback Méliuz chegou a um acordo para comprar 100% da Promobit Serviços de Tecnologia Digital por um valor inicial de R$ 13 milhões. Há ainda uma parcela posterior, mas que está sujeita ao atingimento de determinadas metas (earnout).

O Bradesco BBI destaca que a compra da Promobit é a terceira aquisição da Méliuz desde sua oferta pública inicial de ações, em novembro de 2020.

Apesar de o valor da compra de R$ 13 milhões não ser representativo, com receita líquida de apenas R$ 5,2 milhões, o banco diz ver a aquisição como positiva, já que adicionar 40 novos funcionários à Méliuz, dos quais 16 são focados em tecnologia, além de 1 milhão de novas contas.

O negócio permitirá a Méliuz a continuar elevando o engajamento em sua plataforma, por meio de soluções focadas na esfera do comércio em redes sociais. Dependendo do sucesso, o movimento pode representar elevação de suas estimativas.

O banco avalia que a Méliuz está executando sua estratégia de expandir sua equipe e anunciar a compra de novas empresas. O banco reitera a Méliuz como sua top pick (escolha preferida) entre três setores sob sua cobertura: tecnologia, mídia e telecomunicações; saúde; e educação. O Bradesco mantém preço-alvo de R$ 42 para 2021.

Vamos (VAMO3, R$ 45,77, +0,81%)

O Bradesco BBI elevou o preço-alvo da Vamos para 2021 para R$ 55 e manteve recomendação outperform. O banco credita a decisão aos resultados fortes para o primeiro trimestre, à aquisição do portfólio da BYD de 436 empilhadeiras elétricas, e à expansão de concessionárias.

As receitas contratadas no primeiro trimestre sugerem que as receitas de aluguel em 2021 podem facilmente crescer 52% na comparação anual, avalia o Bradesco, superando sua estimativa preliminar de crescimento, de 41%. Além disso, a Vamos já garantiu 55% de suas receitas de aluguel para 2022, alta sobre 42% no quarto trimestre.

(com Reuters e Estadão Conteúdo)

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.