Ação da Braskem (BRKM5) fecha em alta de 1,88% com notícia sobre J&F interessada na companhia

A J&F contratou o ex-presidente da Braskem Carlos Fadigas para assessorá-la na transação, informou o colunista Lauro Jardim, de O Globo

Equipe InfoMoney

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A ação da Braskem (BRKM5) teve um novo dia de alta, em meio às especulações sobre a venda das fatias pertencentes à Petrobras (PETR3;PETR4) e à Novonor (ex-Odebrecht) na petroquímica ganhando força. Os ativos subiram 1,88%, a R$ 44,97, após chegarem a uma máxima de 5,23% durante a manhã.

Segundo a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, a J&F fez uma proposta para comprar toda a Braskem. Ou seja, os 36% da Petrobras e a fatia de 38% da Odebrecht.

Um negócio de uns R$ 27 bilhões, ou R$ 45,80 por ação (valor 3,76% maior em relação ao fechamento de sexta), gigante até para os padrões da J&F, segundo a coluna. A oferta foi conversada, porém ainda não formalizada.

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A J&F contratou o ex-presidente da Braskem Carlos Fadigas para assessorá-la na transação, informou o colunista.

Em comunicado de esclarecimento ao mercado, a Braskem informou que não é parte de eventuais discussões dos seus acionistas Novonor e Petrobras sobre a venda das suas participações acionárias detidas na Companhia, razão pela qual solicitou esclarecimentos aos seus Acionistas, destacadas a seguir:

A Novonor reiterou as suas manifestações anteriores, ressaltando que até o presente momento não houve evolução material em qualquer alternativa relacionada à alienação de sua participação na Braskem.

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Já a Petrobras reafirmou que sua participação na Braskem faz parte da carteira de ativos à venda pela companhia, conforme divulgado no Plano Estratégico 2022-2026, mas que não está conduzindo nenhuma estruturação de operação de venda no mercado privado.

Na quinta-feira (7), as ações já haviam subido forte em meio às notícias de que fundos privados estariam de olho na fatia da Petrobras e da Novonor na companhia petroquímica.

Cabe destacar que a venda dessa fatia da Braskem é vista como um importante catalisador para as ações da companhia, mesmo que gere pressão no curto prazo para os ativos. No trimestre passado, as ações figuraram entre as maiores quedas do Ibovespa, tendo no noticiário entre os destaques a decisão da Petrobras e da Novonor de adiar a bilionária oferta de ações da petroquímica no final de janeiro, alegando condições de mercado.

Em relatórios comentando a oferta de ações, analistas, como da Levante Ideias de Investimentos, apontavam que o follow-on seria positivo para todas as partes envolvidas, sendo essencial para o plano de recuperação judicial da Novonor.

Para a Braskem, a conclusão da operação eliminaria a pressão vendedora sobre seus papéis. Além disso, a migração para o Novo Mercado também seria um ponto positivo. A oferta de ações parece mais distante, mas a ideia de encontrar um comprador no mercado privado vem ganhando força.

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