No 5º mês positivo, poupança tem captação líquida de R$ 28,1 bilhões em julho, recorde para o período

No acumulado do ano, depósitos na caderneta superam os resgates em R$ 112,6 bilhões

Mariana Zonta d'Ávila

Planejamento financeiro

(Nota da redação: Matéria atualizada às 8h32 do dia 10/08/2020, após correção de dados referentes à poupança em julho e no acumulado do ano pelo Banco Central)

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SÃO PAULO – Em meio a estímulos financeiros para minimizar os impactos da pandemia de coronavírus, como o auxílio emergencial mensal de R$ 600, a caderneta de poupança registrou captação líquida de R$ 28,1 bilhões em julho – acima dos R$ 27,1 bilhões divulgados na quinta-feira (6).

Na sexta-feira (7), o Banco Central alterou os dados referentes à poupança no mês passado, “em razão de correção de dados informados” pelas instituições financeiras.

Resultado de depósitos de R$ 292,3 bilhões e retiradas de R$ 264,2 bilhões, o valor é o maior para um mês de julho de toda a série histórica do Banco Central, iniciada em 1995, e representa o quinto mês consecutivo de saldo líquido positivo no produto.

No acumulado do ano, a poupança tem captação líquida de R$ 112,6 bilhões – também recorde histórico para o período.

Baixa rentabilidade

Ainda que a poupança ocupe uma grande fatia no portfólio do brasileiro, o retorno do produto está cada vez mais baixo. Com o último corte da Selic, na quarta-feira (5), levando a taxa básica de juros para o menor patamar histórico, de 2,00% ao ano, a caderneta passa a render 1,4%.

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Em julho, a poupança rendeu 0,13%, ante variação de 0,19% do CDI, o principal referencial das aplicações de renda fixa. No ano, o rendimento da caderneta chega a 1,51% (ante 1,98% do CDI) e, em 12 meses, a 3,12%, enquanto o CDI tem variação de 4,17%.

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