Chile é o 1º país da América do Sul a aprovar uso emergencial da vacina da Pfizer

O Chile tem um acordo para comprar 10 milhões de doses da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica Pfizer e pelo laboratório BioNTech

Allan Gavioli

(Crédito: Fotos Públicas)

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SÃO PAULO – Nesta quarta-feira (16), a agência reguladora de medicamentos no Chile informou que aprovou o uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com o laboratório alemão BioNTech.

Com a aprovação, o Chile torna-se o primeiro país da América do Sul a aprovar um imunizante em caráter de aplicação emergencial contra a Covid-19. A vacina já está sendo aplicado, também de forma emergencial no Reino Unido, EUA e Canadá, além de já ter recebido autorização de uso na Arábia Saudita e no México, por exemplo.

O Instituto de Saúde Pública (ISP), agência vinculada ao Ministério da Saúde chileno, convocou uma comissão de especialistas independentes para que verificassem os dados apresentados pela farmacêutica.

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Os estudos referentes à vacina da Pfizer foram enviados ao governo chileno no final de novembro. Por unanimidade, os especialistas convocados aprovaram o uso do imunizante no país para maiores de 16 anos.

“O comitê de especialistas analisou assuntos muito relevantes, como se o Chile estava preparado ou não na logística para receber as vacinas”, disse Heriberto García Escorza, diretor do ISP, à imprensa chilena.

Em novembro, o presidente chileno Sebastían Piñera afirmou, em entrevista à agência de notícias Reuters, que o Chile já tinha os planos logísticos e de distribuição para começar a vacinação assim que a vacina recebesse aprovação da agência de vigilância sanitária do país.

Leia também: CoronaVac, Pfizer ou Oxford? Confira o status das vacinas contra a Covid-19 que podem chegar ao Brasil

Ainda de acordo com a imprensa do país, Piñera deve fazer um pronunciamento na noite desta quarta-feira para detalhar e fornecer mais informações sobre como deve ser a campanha de vacinação no país andino.

O Chile tem um acordo para comprar 10 milhões de doses da vacina contra Covid-19 da Pfizer; 14,4 milhões de doses da vacina produzida pela farmacêutica americana AstraZeneca com a Universidade de Oxford; e 60 milhões de doses, ao longo de três anos, da vacina feita pela farmacêutica chinesa Sinovac. Tanto AstraZeneca/Oxford quanto Sinovac testam suas vacinas contra Covid-19 também no Chile. Ainda se somam a isso as 7,6 milhões de doses do esquema global de distribuição de vacinas Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo ranking feito pela Airfinity, companhia de análises científicas de Londres, que mostra a quantidade de doses que cada país assegurou por habitante, o Chile tem 1,6 dose por habitante, à frente do Brasil, com 1,2. O Canadá lidera a lista, com 11 doses, seguido por Peru, com 8,5 e Estados Unidos com 7,3.

Desde o início da pandemia no país, o Chile já soma 576 mil casos e aproximadamente 16 mil mortes.

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Allan Gavioli

Estagiário de finanças do InfoMoney, totalmente apaixonado por tecnologia, inovação e comunicação.