Voa Brasil: 5 milhões de bilhetes para aposentados e estudantes a R$ 200; saiba tudo

Primeira fase do programa deve beneficiar quase 22 milhões de consumidores

Maria Luiza Dourado

Avião (Pixabay)

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O programa Voa Brasil, que prevê a venda de passagens aéreas mais baratas (até R$ 200), deve ser implementado ainda neste mês, segundo anunciou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos).

De acordo com o governo, inicialmente, o Voa Brasil vai ofertar 5 milhões de passagens aéreas a R$ 200 para um público específico.

Ainda não há um data específica definida para o programa sair do papel. O projeto vem sendo elaborado desde o ano passado, quando o ministério ainda estava sob o comando de Marcio França. Com a troca de comando na pasta de Portos e Aeroportos, o lançamento do Voa Brasil, inicialmente previsto para 2023, foi adiado diversas vezes.

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Confira abaixo o que já se sabe sobre o funcionamento do programa.

Como vai funcionar?

No Voa Brasil, cada trecho de passagem oferecido será fixado em até R$ 200, e cada consumidor só poderá comprar quatro trechos. Além disso, só poderá comprar passagens pelo programa quem não voou nos 12 meses anteriores.

Quem vai ter direito de participar?

Cerca de 21,7 milhões de brasileiros poderão participar da 1ª fase do programa. Desses, 21 milhões são aposentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem até 2 salários-mínimos (R$ 2.824) e outros 700 mil são alunos do Prouni.

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Quais empresas oferecerão passagens?

As companhias aéreas Latam, Gol e Azul aderiram ao projeto. Vale lembrar que os assentos ofertados no Voa Brasil não serão subsidiados pelo governo federal. Na verdade, são assentos vazios das empresas (que acabaram não sendo vendidos).

Quando as passagens serão ofertadas?

A intenção é vender os bilhetes mais baratos fora da alta temporada, em 2 períodos (de fevereiro a junho e de agosto a novembro), quando tradicionalmente ocorre uma ociosidade média de 21% nos voos domésticos.

Na alta temporada (meses de férias escolares e no fim de ano), a oferta de passagens estará condicionada à baixa disponibilidade de assentos — já que, durante esses períodos, sobram menos vagas.

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(Com informações da Agência Brasil)

Maria Luiza Dourado

Repórter de Finanças do InfoMoney. É formada pela Cásper Líbero e possui especialização em Economia pela Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.