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SÃO PAULO – O aumento do crédito e as facilidades de pagamento levam ao consumo, muitas vezes compulsivo, de diversos produtos sem necessidade.
Promoções, barganhas, liquidações… são práticas comuns, mas que afetam diretamente a decisão de compra do consumidor. Levadas pela emoção, as pessoas só pensam no que podem adquirir com as facilidades, e não se elas realmente precisam de determinado produto.
Antes de passar o cartão de crédito ou pegar o talão de cheques, faça algumas considerações, extremamente necessárias para a saúde do seu bolso.
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Querer e precisar
Você realmente precisa do item que está comprando? Ou simplesmente quer comprá-lo? A diferença pode parecer sutil, mas deve ser levada em consideração.
Precisar significa que determinado produto está lhe fazendo falta e deve estar em primeiro plano. Querer pode significar um desejo momentâneo, ou porque determinado produto está em promoção ou porque a mídia não pára de destacar o item, fazendo com que você se sinta na obrigação de adquiri-lo.
Poder e dever
Depois de estabelecer a diferença entre querer e precisar, é necessário considerar outras duas questões: “Posso comprar?” e “Devo comprar?”
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Poder comprar significa, da mesma forma que o querer, algo pontual. Hoje você tem dinheiro e “pode” arcar com esta despesa.
Mas e no futuro? Ao comprar por impulso ou sem necessidade vai extrapolar seu orçamento?
É nessa hora que entra em consideração o “dever”. Eu posso comprar, mas devo assumir mais este gasto?
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Planejamento é o segredo
A idéia não é fazer com que as pessoas vejam o ato de comprar como um pecado ou como um destruidor do orçamento, mas, sim, frisar que o consumo pode ser uma experiência saudável e gostosa, quando feita de forma consciente.
O planejamento deve fazer parte do dia-a-dia de compras. A roupa nova, o sapato, a bolsa da moda… planejando a compra de cada um destes itens e não se deixando levar pela emoção, fica mais fácil controlar os gastos e ter a certeza de que a compra foi bem feita, e na hora certa!
