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SÃO PAULO – O líder da base governista na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou, na quarta-feira (2), que pretende convencer os parlamentares aliados a votar junto com o Executivo o novo valor do salário mínimo.
Conforme informações da Agência Câmara, o parlamentar entende que os critérios atuais de reajuste, baseados na variação do PIB, são benéficos aos trabalhadores.
Vaccarezza afirma que, “por essa regra, o salário mínimo terá um reajuste robusto no próximo ano”. Para ele, “reavaliar esse critério prejudicaria os trabalhadores.” O governo propõe um mínimo no valor de R$ 545,00.
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Governo
A presidente Dilma Roussef, momentos antes da afirmação de Vacarrezza, disse que enviará ao Congresso Nacional uma proposta de política de reajuste do salário mínimo.
O objetivo, segundo Dilma, é estabelecer regras que garantam que o salário mínimo recupere seu poder de compra e seja compatível com a capacidade financeira. A política deve garantir que o reajuste seja acima da inflação.
“Este é um pacto deste governo com os trabalhadores”, afirmou a presidente, segundo a Agência Brasil.
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Reunião
Na sexta-feira (4), governo e centrais sindicais se reúnem, no escritório da Presidência da República, em São Paulo, para discutirem o reajuste do salário mínimo, a correção da tabela do Imposto de Renda, entre outros assuntos.
As centrais defendem reajuste da tabela do IR em 6,4%, valor do mínimo de R$ 580 e aumento de 10% das aposentadorias e pensões da Previdência acima do piso salarial.
Além da Força Sindical, participam da reunião a CUT (Central Única dos Trabalhadores), CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), UGT (União Geral dos Trabalhadores) e NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores).