IBGE: rendimento médio do trabalhador sobe 3,2% em abril, na comparação anual

Valor atingiu R$ 1.318,40. Na comparação com o mês anterior, entretanto, houve declínio de 0,7%

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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada (R$ 1.318,40) recuou (-0,7%) em abril, na comparação com março. Já no confronto com o mesmo mês de 2008, quando registrava R$ 1.277,68, o valor aumentou 3,2%.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (21), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.

Renda por região

Frente a abril do ano passado, Salvador (7,1%), Belo Horizonte (3%), Rio de Janeiro (4,1%), São Paulo (2,8%) e Porto Alegre (3,7%) registraram alta no rendimento médio real da população ocupada. Apenas Recife apresentou queda no rendimento, de 5,1%.

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Na comparação com o mês imediatamente anterior, três regiões apresentaram alta: Recife (4,4%), Rio de Janeiro (0,5%) e Porto Alegre (0,6%).

Já em Salvador, Belo Horizonte e São Paulo as quedas foram de 0,6%, 1,8% e 2,0%, respectivamente, na mesma base comparativa.

Autônomos, formais e informais

Na comparação anual, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria apresentou queda de 0,5%. Na comparação mensal, o recuo foi de 1,7%, atingindo R$ 1.088,80. A maior queda no mês passado, frenta a março, foi registrada em Recife (-11,6%) e a maior alta em Salvador (4,8%).

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Os salários dos empregados do setor privado sem registro apresentaram alta de 2% frente a 2008, e queda de 4,4% sobre março, ficando em R$ 832,80. São Paulo liderou o decréscimo mensal, que foi de 9,6%. A maior alta frente a março coube ao Rio de Janeiro (4,4%).

Para quem trabalha no setor privado com carteira assinada, os rendimentos acumularam aumento de 4,1% em um ano. Já entre março e abril de 2009, houve queda de 1%, registrando R$ 1.255,10. A maior alta mensal coube a Recife (2,7 %) e a maior queda, de 3,4%, a Belo Horizonte.

Renda por atividade econômica

No mês passado, frente a março, das sete atividades econômicas analisadas, os profissionais que trabalham no setor de Serviços prestados a empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira viram sua renda média cair 2,7%; profissionais da Construção também tiveram queda nos rendimentos, de 2,6%, assim como os de Outros Serviços (-1,5%) e Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-0,5%).

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Os demais apresentaram alta: Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (1,2%); Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (1,5%) e Serviços Domésticos (0,7%).

No confronto anual, apenas o setor da Construção Civil apresentou queda, de 1,2%. Todos os outros grupamentos de atividade investigados pela PME apresentaram alta.