IBGE: rendimento médio do trabalhador aumenta 2,2% em janeiro

Valor atingiu R$ 1.318,70; no confronto anual, houve alta de 5,9%; Construção foi a única atividade que registrou queda

Camila F. de Mendonça

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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada (R$ 1.318,70) apresentou alta de 2,2% em janeiro, na comparação com dezembro. Já no confronto com o mesmo mês de 2008, o valor aumentou 5,9%.

Os dados, divulgados nesta sexta-feira (20), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.

Renda por região

Frente a dezembro, Rio de Janeiro (0,9%), São Paulo (5,5%) e Porto Alegre (5,1%) e registraram alta no rendimento médio real da população ocupada.

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Já em Recife, Salvador e Belo Horizonte, as quedas foram de 1%, 5,6% e 5,3%, respectivamente.

Frente a janeiro de 2008, cinco regiões apresentaram alta: Salvador (2%), Belo Horizonte (7,5%), Rio de Janeiro (6,7%), São Paulo (6,5%) e Porto Alegre (4,4%).

Autônomos, formais e informais

Em janeiro, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria apresentou alta de 4,2%, frente a dezembro, atingindo R$ 1.091,50. Frente ao primeiro mês de 2008, houve acréscimo de 7,5%.

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Já os salários dos empregados do setor privado sem registro aumentaram 6,7% no confronto mensal, ficando em R$ 855,40, e registraram queda de 2,2% na comparação com janeiro de 2008.

Para quem trabalha no setor privado com carteira assinada, os rendimentos caíram 0,9% no primeiro mês de 2009, atingindo R$ 1.259,30. Frente ao mesmo período de 2008, houve aumento de 4,1%.

Renda por atividade econômica

No mês passado, frente a dezembro, das sete atividades econômicas analisadas, apenas os profissionais da Construção tiveram queda na renda, de 3,7%.

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Os demais, apresentaram alta: Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (2,2%); Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (0,5%); Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (2,4%); Serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (4,2%); Serviços Domésticos (1,3%) e Outros serviços (4%).

A Construção também apresentou queda no confronto anual, de 1,4%. Todos os outros grupamentos de atividade investigados pela PME apresentaram alta.