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SÃO PAULO – Ser mulher ainda quer dizer ganhar menos do que homem, pelo mesmo trabalho executado. Estudo “Discriminação e Segmentação no Mercado de Trabalho e Desigualdade de Renda no Brasil”, do Instituto de Pesquisa em Economia Aplicada (Ipea), mostrou que em 2005 eles ganhavam 56% a mais do que elas.
Por outro lado, um dado pode ser considerado como motivo de comemoração: dez anos antes, em 1995, os trabalhadores ganhavam 66% a mais do que as trabalhadoras.
Ritmo de queda
O levantamento mostrou que, desde aquela data, a diferença na remuneração apresentou queda quase que constante, sendo registrados aumentos em 1997, 2002 e 2003. Veja:
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Remuneração masculina sobre feminina |
|
Ano | A mais |
1995 | 66,3% |
1996 | 62% |
1997 | 63,2% |
1998 | 61,1% |
1999 | 61,1% |
2000 | 59% |
2001 | 58,1% |
2002 | 58,7% |
2003 | 59% |
2004 | 57% |
2005 | 56,1% |
Fonte: Ipea
De qualquer maneira, os especialistas ressaltaram que no Brasil, assim como em praticamente todos os países, a “remuneração das mulheres é muito inferior ao dos homens”.