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Junto à chegada de novas soluções disponíveis em língua portuguesa e atualizações no Android, o Google (GOOGL) anunciou ter movimentado mais de R$ 188 bilhões na economia brasileira em 2023, segundo levantamento da consultoria Access Partnership. Como era de se esperar, soluções de inteligência artificial generativa tomaram conta das conversas, que também passaram por segurança e privacidade.
Para o cálculo de participação na economia brasileira, foram considerados os benefícios financeiros e de produtividade que as ferramentas do Google, como busca, Googe Ads, Google AdSense, Google Play, Google Cloud e YouTube proporcionaram a companhias brasileiras.
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Aplicações de IA generativa
Algumas das primeiras aplicações do modelo de linguagem de IA generativa Gemini –, o mais moderno desenvolvido para o Google – estão chegando às ferramentas do Workspace em português, como Gmail e Documentos. A funcionalidade, batizada de “Ajude-me a Escrever”, estará disponível para empresas que contratarem algum dos planos corporativos da big tech ou assinantes do Google One em julho.
Essa é a primeira de uma série de ferramentas já disponíveis em inglês que ainda não possuem (ou, nesse caso, possuíam) portabilidade para o português. Por meio do “Ajude-me a Escrever”, usuários instruem uma IA generativa a criar, ler ou revisar conteúdos, como e-mails ou documentos em texto.
O lançamento da solução no Brasil, bem como aquelas que já estão disponíveis pelo mundo, ocorre em meio a uma disputa de mercado por aplicações de IA generativa em todas frentes, que vão de mecanismos de busca a aplicativos. No caso dos pacotes de ferramentas corporativas, como o Workspace, o Google enfrenta os esforços cada vez mais incisivos da Microsoft (MSFT34), investidora da OpenAI, na aplicação do seu Copilot no pacote Office.
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Empresas que utilizarem o “Ajude-me a Escrever” não terão seus dados compartilhados para o treinamento do Gemini, afirma o Google, embora o modelo seja capaz de dar respostas com base em conhecimentos gerais. O compartilhamento de informações tem sido um dos principais receios de companhias ao adotarem instrumentos de IA generativa, após casos de risco de exposição de dados sigilosos.
Infomoney testou
O InfoMoney pôde testar a ferramenta e identificou que os e-mails ou textos escritos pelo Gemini no workspace não são identificados como gerados por inteligência artificial. Antes de clicar para inserir um texto no corpo do e-mail ou do documento, no entanto, a plataforma exibe um aviso dizendo: “Esta é uma ferramenta de escrita criativa que não tem o objetivo de ser factual”, junto a um link de “Saiba mais”.
Após oferecer uma sugestão de texto ao prompt, a ferramenta permite que o usuário faça ajustes, como encurtar textos, mudar o tom da mensagem, detalhar, resumir, grifar ou formatar em tópicos, por meio da opção “Refinar”.
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A empresa também anunciou, no evento, a disponibilização em português do NotebookLM, um assistente de inteligência artificial personalizado também com base em dados locais do próprio usuário, diferentemente dos chatbots ou assistentes com respostas em base ampla.
Rodando o Gemini 1.5, modelo de linguagem de IA generativa mais moderno da big tech, o NotebookLM consegue acessar fontes multimodais, como imagens, documentos em arquivo PDF ou slides, permitindo ao usuário pedir pelas fontes diretas das respostas, ainda que elas sejam arquivos dele mesmo.
Segurança e privacidade na busca
Outra ferramenta que chega na língua portuguesa é a “Privacidade nos resultados sobre você”. Por meio dela, o Google promete que os usuários da busca possam excluir dos resultados seus dados pessoais, como número de telefone, endereço ou e-mail.
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Além de solicitar remoções, após cadastrar os dados pessoais na ferramenta do Google, a pessoa é notificada sempre que um de seus dados é adicionado a um resultado de busca. A funcionalidade por ser acessada por meio do aplicativo do Google nos celulares ou no navegador, pela página da solução.
