Marcopolo (POMO4) tem baixa de 56,4% no lucro no terceiro trimestre, para R$ 46,7 milhões

Já o lucro bruto atingiu a cifra de R$ 232,2 milhões no terceiro trimestre de 2022, um aumento de 222,5% na comparação com igual etapa de 2021

Felipe Moreira

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A Marcopolo (POMO4) lucrou, de forma líquida, de R$ 46,7 milhões no terceiro trimestre de 2022 (3T22), cifra 56,4% menor do que a reportada na mesma etapa de 2021, informou a companhia fabricante de carrocerias de ônibus nesta quinta-feira (3).

A empresa explica que o “resultado do 3T21 havia sido beneficiado em função do êxito de ações judiciais referentes a não incidência de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre a atualização monetária de indébitos tributários, bem como por ação judicial que discutia a não incidência do IRPJ e CSLL sobre a atualização monetária atrelada a aplicações financeiras”.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 90,5 milhões no 3T22, um recuo de 4,9% em relação ao 3T21.

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A receita líquida somou R$ 1,516 bilhão no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 100,1% na comparação com igual etapa de 2021.

A margem Ebitda (Ebitda sobre receita) atingiu 6% entre julho e setembro, baixa de 6,6 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 3T21.

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O retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) foi de 8,1% no terceiro trimestre deste ano, um recuo de 8,7 p.p. na comparação com igual etapa de 2021.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 232,2 milhões no terceiro trimestre de 2022, um aumento de 222,5% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta foi de 15,3% no 3T22, alta de 5,8 p.p. frente a margem do 3T21.

A Marcopolo investiu R$ 28 milhões no 3T22, um crescimento de 42,3% sobre a mesma etapa do ano passado.

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No 3T22, as atividades operacionais consumiram caixa de R$ 53,0 milhões, as atividades de investimentos, líquidas de dividendos e variação cambial, consumiram R$ 27,1 milhões, enquanto as atividades de financiamento consumiram R$ 69,2 milhões.

Em 30 de setembro de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,367 bilhão, ante R$ 1,225 bilhão em 30 de junho de 2021.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 3,4 vezes em setembro de 2022.