ETF de criptomoedas DEFI11, da Hashdex, estreia hoje após captar R$ 55,5 milhões

Entre os ativos investidos pelo fundo estão Uniswap (UNI), Aave (AAVE), Compound (COMP), Polygon (MATIC), Chainlink (LINK) e Ethereum (ETH)

Rodrigo Tolotti

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Começa a ser negociado nesta quinta-feira (17) o DEFI11, sétimo fundo de índice (ETF) de criptomoedas da bolsa brasileira, o quarto da gestora Hashdex. O novo produto é o segundo do país que acompanha o desempenho de ativos digitais do setor de finanças descentralizadas (DeFi).

O ETF fez uma captação inicial de R$ 55,5 milhões, o que representa pouco mais de 10% da previsão inicial da gestora, que era de R$ 500 milhões.

Desenvolvido em parceria com o provedor global de índices cripto CF Benchmarks, o DEFI11 vai espelhar o “CF DeFi Modified Composite Index”, índice que inicialmente conta com 12 ativos, divididos em três categorias.

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O primeiro grupo é o de protocolos de serviços financeiros, que conta com: Uniswap (UNI), Aave (AAVE), Compound (COMP), Maker (MKR), Yearn Finance (YFI), Curve (CRV), Synthetix (SNX) e Amp (AMP).

O segundo é o grupo de protocolos de dados, verificação de identidade e escalabilidade, que fazem parte a Polygon (MATIC), Chainlink (LINK) e The Graph (GRT).

Completa a cesta de ativos o Ethereum (ETH), única cripto integrante da categoria de plataformas blockchain onde as transações são validadas e registradas.

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A XP, o Itaú BBA e o Banco Genial foram os coordenadores da oferta do ETF, que tem taxa de administração total de 1,3%.

Além do DEFI11, a Hashdex tem mais três ETFs disponíveis, incluindo o HASH11, o primeiro ETF de criptomoedas do Brasil e da América Latina. Em apenas nove meses de existência, o fundo de índice acumulou 130 mil cotistas no ano passado e superou o tradicional BOVA11 na preferência dos investidores da B3, ocupando a segunda colocação na bolsa brasileira.

No segmento de DeFi, a gestora QR Asset acabou saindo na frente e lançou na semana passada o QDFI11, que se tornou o primeiro ETF do tipo no país. Desde seu lançamento, o fundo já movimentou cerca de R$ 9 milhões, de acordo com a empresa.

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O produto, que acompanha o Bloomberg Galaxy DeFi Index, está disponível para o público geral e tem taxa de administração de 0,9% ao ano.

Os criptoativos da classe DeFi somam US$ 142,3 bilhões em valor de mercado, segundo dados do agregador CoinMarketCap, impulsionados pela adoção de protocolos de empréstimos e rendimento sem intermediários.

O valor depositado por investidores em projetos DeFi cresceu quase 13 vezes em 2021, de US$ 18,7 bilhões em 1º de janeiro para US$ 242,2 bilhões em 31 de dezembro, segundo dados do portal DeFiLlama.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.