2 petroleiras são candidatas a "nova Petrobras" para dividendos, segundo analistas

Os dividendos da Petrobras podem estar com os dias contados. Analistas apontam que eles não vão secar, mas o lucro destinado a proventos neste e nos próximos anos deve ser inferior ao visto ultimamente – algo na faixa de entre 30% e 50%.

O dividend yield também deve ficar longe dos 60% vistos em 2022. O mercado espera algo em torno de 12% e 22% este ano, e possibilidade de recuar mais em 2024. Os mais pessimistas esperam que os dividendos fiquem abaixo de 10% em 2023.

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A que reúne mais indicações é a Petrorecôncavo, que segundo analistas é conhecida pela sua previsibilidade e histórico de execução, além de ter boa geração de caixa e pode se tornar uma opção para recompras em 2023.

Petrorecôncavo (RECV3)

A empresa investe na recuperação de campos de petróleo maduros, mas opera apenas onshore – em áreas como refinarias, terminais de petróleo e gás e usinas de geração de energia. A expectativa é de um dividend yield de 6% e 10% para este ano.

Outra companhia citada é a Prio, que embora não pague dividendos desde 2013, possui atualmente uma estrutura de capital “leve” para conseguir distribuir proventos e usar o capital de terceiros para fazer novos investimentos.

Prio (PRIO3)

A Prio compra campos maduros offshore (no mar), reduz custos e faz investimentos para aumentar sua produção e vida útil. A expectativa é de um dividend yield de 8% a 10% em 2023.

Mas o que fazer com a Petrobras? Hora de vender ou permanecer, mas próximo da porta de saída? Confira a visão dos analistas nesta reportagem no InfoMoney!