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No ano passado a taxa básica de juros no Brasil atingiu patamares de país desenvolvido: 2% ao ano. E no mercado financeiro muitos começaram a proclamar a morte da renda fixa. Mas veio a pandemia, com ela a inflação, e com ela a nova alta dos juros.
Em março, em sua última reunião, o Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central) elevou a Selic para 2,75%, e na reunião de amanhã o mercado já dá como certa nova alta de 0,75 ponto percentual, elevando a taxa básica para 3,5%.
Com os dias dos “juros de primeiro mundo“ contados no Brasil, já podemos declarar a renda fixa ressuscitada? Para Camila Dolle, analista de renda fixa da XP Investimentos e colunista do InfoMoney, a renda fixa na verdade nunca morreu.
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No Coffee & Stocks desta terça-feira ela explica que “renda fixa não é nem nunca foi apenas a Selic”. Abaixo, os principais trechos da conversa.
Praticamente ninguém duvida que amanhã teremos pelo menos mais 0,75 na Selic, e tem gente que acredita em uma alta de até 1 ponto percentual. O mais importante do Copom de amanhã é entender a comunicação do Banco Central.
Antes o Copom havia sinalizado que parte do ajuste de juros aconteceria em 2021, mas com o quadro de inflação atual, é possível que os juros subam mais ainda neste ano. Trabalhamos com o cenário de juros na casa dos 6% ao ano, até o fim do ano.
Para ver a conversa completa, clique no play.