Como a Méliuz (CASH3) usa cashback para virar banco digital

Gestor da Indie explicou por que investe em CASH3.

Renato Santiago

A Méliuz (CASH3) é uma companhia muito bem posicionada para aproveitar duas tendências avassaladoras no Brasil de hoje: o crescimento do e-commerce e a pulverização do mercado financeiro. 

No Coffee & Stocks desta quinta-feira, João Nerasti, da Indie Capital, explicou como a empresa está usando um negócio de cashback para se tornar um player relevante no universo dos bancos digitais.

O pilar do e-commerce

A Méliuz conseguiu se posicionar como uma parceira e (não uma concorrente) importante das varejistas do e-commerce brasileiro. Com seu esquema de cashback para o cliente e comissão das lojas, a companhia consegue entregar para os varejistas clientes a um custo de aquisição barato na comparação com gastos em publicidade digital crescente em ferramentas como Google, Facebook e Instagram. 

O pilar financeiro

A companhia tem hoje 20 milhões de usuários, 10 milhões deles ativos. Com uma base grande e a aquisição do Acesso Bank, a Méliuz chega com força relevante nos serviços financeiros. O profit pool desse segmento no Brasil é próximo de R$ 120 bilhões, mais que a receita total do e-commerce no país.

Até pouco tempo atrás, esse lucro estava todo na mão de cinco grandes bancos, mas desde 2015 as barreiras de entrada vem sendo derrubadas e empresas como a Méliuz e outras fintechs conseguem entrar e ganhar boa parte desse lucro.

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Renato Santiago

Renato Santiago é jornalista, coordenador de conteúdo e educação do InfoMoney