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SÃO PAULO – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu nesta quarta-feira (10) que ocorrerá no dia 12 de setembro, uma segunda-feira, a sessão em que será analisada a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Desde que venceu as eleições para liderar a Casa, Maia afirma que esse é um dos assuntos prioritários, mas vinha adiando até então escolher um data para a votação. Em sua primeira semana como presidente, disse que a votação poderia ocorrer em meados de agosto, mas recuou alegando que só pautaria o caso após análise de assuntos econômicos de interesse do governo.
O resultado das votações no Conselho de Ética e na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), que deram continuidade ao processo, foram lidos no plenário na última segunda-feira (8). Desde então, o tema é o primeiro da pauta de plenário, mas não impede que outras votações aconteçam.
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O processo de cassação de Cunha é o mais longo da história da Câmara dos Deputados, já que ele, por meio de manobras regimentais e articulações de seus aliados, conseguiu ultrapassar o prazo regimental de 90 dias para o julgamento de uma perda de mandato. O pedido de cassação foi protocolado em outubro. Em junho o Conselho de Ética aprovou o processo por 11 votos a 9, enquanto a CCJ aprovou a continuidade em 14 de julho por 48 a 12.
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