
SÃO PAULO – O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou, nesta quarta-feira (13), que a votação da proposta de reforma da Previdência foi adiada para fevereiro de 2018. Segundo o parlamentar, a decisão foi tomada por acordo entre os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o governo federal.
Na prática, trata-se de uma derrota do Palácio do Planalto, que não conseguiu conquistar os 308 votos necessários para avançar com a PEC no plenário da Câmara, a despeito dos esforços recentes. Com o adiamento da votação, a missão do governo torna-se ainda mais difícil, tendo em vista a aproximação do calendário eleitoral e a impopularidade das medidas.
Para entrarem em vigor, as novas regras precisam ser aprovadas em dois turnos no plenário da Câmara dos Deputados e ter a tramitação completa no Senado Federal (comissões, e outras duas votações em plenário). Nas votações em plenário, é necessário apoio de 3/5 do total de parlamentares membros de cada casa legislativa.