Ele pediu ainda que, a partir de amanhã, o país seja “pacificado”, com a aplicação do programa eleito no segundo turno de 2014 e “com o fim das pautas-bomba”. “Não ao impeachment, impeachment é golpe”, finalizou.
Antonio Imbassahy – Líder do PSDB na Câmara
Líder da bancada do PSDB na Câmara, o deputado Antonio Imbassahy (BA) fez um discurso priorizando o efeito histórico das decisões de seus parlamentares sobre o futuro do Brasil. Segundo ele, este domingo marca como os deputados preferirão ficar marcados para a história. “É fundamental que cada um de nós tenha a consciência do seu papel e da responsabilidade nessa hora. Hoje é o dia decisivo em que vamos escolher o Brasil que queremos daqui para frente”, afirmou na tribuna do plenário. “Pelo voto dado, seremos julgados para sempre. Cada um pode escolher de que forma quer entrar para a História”.
Segundo o parlamentar, quem votar a favor entra pela porta da frente para a História, ao passo que quem votar contra, pela porta dos fundos. Constaram na retórica do tucano menções a escândalos de corrupção relacionados às investigações da Operação Lava Jato e o que ele acusa como uso de propina para irrigar a campanha eleitoral por parte do PT na última disputa.
Aguinaldo Ribeiro – Líder do PP na Câmara
O líder do PP na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB) afirmou que vota sim à admissibilidade do processo de impeachment de Dilma. “Não iremos decepcionar o povo brasileiro”, destacou o deputado.
“O Brasil precisa seguir em frente. A partir de agora mais do que nunca o Brasil precisa se unir. Deputado afirma que “o crime de responsabilidade é apenas parte do problema”, destacou.
Aelton Freitas – Líder do PR na Câmara
Líder do PR na Câmara, Aelton Freitas (MG) diz que partidos políticos não podem estar ligados a seitas e a patrulhamentos. Ele orientou o seu partido contra o impeachment, mas admitiu dissidências e os votos favoráveis à continuidade do processo e disse que eles serão respeitados pelo partido. “Somos o partido que garantiu a divergência no impeachment”. “Rejeitamos qualquer forma de ideologia exclusiva, opressora ou obediente a uma visão hermética sobre a realidade. O PR é de natureza plural, ampla e irrestrita”, disse, em seu discurso. “Por conseguinte, trata-se de uma legenda em que não se pode esperar o fundamentalismo para a resolução de divergências”, completou.
Rogério Rosso – Líder do PSD na Câmara
O líder do PSD Rogério Rosso, presidente da Comissão do Impeachment, fala agora. Ele lembra que a comissão fez 11 reuniões, com mais de 50 horas de debates. Rosso diz que o país está vivendo uma tempestade perfeita, com crise política, econômica e moral. Ele defendeu que não cabe à Câmara dos Deputados o julgamento da presidente, mas sim ao Senado Federal. Na semana passada, o parlamentar deu uma entrevista exclusiva ao InfoMoney, no qual explicou sua decisão de votar pela admissibilidade do pedido de impeachment contra Dilma Rousseff. Para ler, clique aqui.
Fernando Coelho Filho – Líder do PSB na Câmara
Fernando Coelho Filho falou do sentimento de frustração da legenda com o governo Dilma e critica a situação atual.
Pauderney Avelino – Líder do DEM na Câmara
Líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), anuncia voto do partido a favor do impeachment.