STF forma maioria contra habeas corpus preventivo a Bolsonaro, que impediria prisão

Recurso da defesa do ex-presidente está sendo julgado, nesta semana, no plenário virtual do Supremo; seis ministros já votaram pela rejeição do pedido de habeas corpus preventivo

Equipe InfoMoney

Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente da República (Foto: Flicker Oficial - Palácio do Planalto/ Alan Santos/PR)
Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente da República (Foto: Flicker Oficial - Palácio do Planalto/ Alan Santos/PR)

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A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou por manter uma decisão que negou um habeas corpus preventivo ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no âmbito das investigações sobre a suposta participação dele em uma trama golpista.

O habeas corpus foi apresentado pelo advogado Djalma Lacerda, que não integra a equipe de defesa do ex-presidente. Pela legislação, qualquer pessoa pode impetrar um HC em favor de terceiro. O relator, ministro Nunes Marques, já havia negado a ordem em março.

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Um recurso da defesa de Bolsonaro está sendo julgado, nesta semana, no plenário virtual do Supremo. A sessão de julgamentos se encerra às 23h59 desta sexta-feira (17). Além do próprio Marques, outros 5 ministros já votaram pela rejeição do pedido de HC: Cármen Lúcia, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli e Edson Fachin.

O ministro Alexandre de Moraes, relator das investigações sobre a trama golpista, se declarou impedido de participar do julgamento. Os demais ministros ainda não votaram.

Em seu voto, Nunes Marques aplicou uma súmula do Supremo segundo a qual não cabe HC contra decisão colegiada do próprio tribunal. O ministro escreveu ainda não ver “ilegalidade evidente” que o obrigasse a superar a aplicação da súmula.

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Bolsonaro é suspeito de estar no centro de uma conspiração na cúpula de seu governo com o objetivo de se manter no poder. De acordo com as investigações, atos preparatórios para um golpe de Estado foram realizados no fim de 2022, após a derrota do ex-presidente em sua tentativa de reeleição.

(Com Agência Brasil)