Sem PIS e Cofins, derivados do trigo devem ficar 5% mais baratos, acredita Associação

Segundo a Apas, as principais variações serão sentidas nos bolos e pães industrializados, massas e biscoitos

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Na última quarta-feira (14), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a suspensão do PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), até dezembro, para o trigo, a farinha e o pão francês.

E de acordo com o vice-presidente da Apas (Associação Paulista de Supermercados), Martinho Paiva Moreira, a medida causará uma redução média de 5% nos preços dos derivados do trigo.

“As principais variações serão sentidas nos bolos e pães industrializados, massas e biscoitos”, argumenta Moreira.

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Pão francês

Ainda segundo o vice-presidente da Apas, o preço do pão francês deve cair em um percentual parecido. No entanto, ele afirma que para as padarias e supermercados menores, enquadrados no Supersimples, não deve haver variação por conta da isenção tributária.

“Como a cobrança de tributos nestes estabelecimentos é diferente, fica mais difícil haver redução do preço. Apenas uma pequena variação pode ocorrer porque a farinha de trigo chegará mais barata”, explica.

Conforme aponta Moreira, nos últimos seis meses, o pãozinho ficou cerca de 20% mais caro nos supermercados. E para o restante do ano, o vice-presidente espera estabilidade no preço dos derivados do pão, principalmente pelo esforço que o governo parece fazer para que isso ocorra.

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Medidas fiscais

De acordo com o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Nelson Henrique Barbosa Filho, o governo federal não pretende adotar medidas de aperto fiscal para conter a demanda da economia e impedir a escalada da inflação.

Conforme divulgou a Agência Brasil, Barbosa Filho informou que o governo pretende controlar a alta dos preços com medidas setorizadas, como as adotadas em relação ao trigo e aos combustíveis.

Em relação ao trigo, ele disse que a medida é temporária e que o impacto será analisado. “O governo espera que o preço do trigo caia no segundo semestre e, para isso, conta com a safra dos Estados Unidos e Canadá prevista para entrar no país entre agosto e setembro”.

Preços

Segundo o secretário, o Ministério da Fazenda identifica as crises externas como principal fator de alta nos preços. “Além disso, há as crises sazonais, como a do leite, no terceiro trimestre do ano passado, do feijão, do trigo, e do arroz, como colaboradores para a alta dos índices de inflação”.

Por fim, ele afirma que a desoneração dos produtos da cesta básica é um dos objetivos do governo.

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