Sebrae investe R$ 265 milhões em projetos para comércio e serviços

São recursos assegurados que podem ser ampliados significativamente a partir de novas parcerias nacionais

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O Sebrae vai investir, até 2011, mais de R$ 265 milhões, junto com parceiros, em 362 projetos para o segmento de comércio e serviços no País, informou a Agência Sebrae. São recursos assegurados que podem ser ampliados de modo significativo a partir de novas parcerias nacionais.

Segundo o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Luiz Carlos Barboza, nos últimos quatro anos, a instituição vem aumentando os investimentos no segmento.

“Para o comércio varejista, até 2011, serão destinados, com os parceiros, mais de R$ 200 milhões em 262 projetos. Para serviços – sem contar turismo e tecnologia da informação -, estamos investindo R$ 65 milhões em cem projetos”, disse, na última segunda-feira (13), durante o 1º Encontro Nacional de Comércio e Serviços, realizado na sede da Apas.

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Sobre o evento

O evento reuniu as principais entidades do segmento de comércio varejista e serviços, que estavam ali para discutir as políticas de desenvolvimento que deverão ser apresentadas em cerca seis meses ao governo federal.

Participaram do evento, além de representantes das entidades, o secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Edson Lupatini, o deputado federal Sandro Mabel (relator da Comissão Especial da Reforma Tributária da Câmara dos Deputados), o economista José Pastore, o advogado tributarista Ives Gandra Martins, além de representantes da Apex-Brasil, do BNDES, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

Na ocasião, o presidente da Alshop (Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping), Nabil Sahyoun, afirmou que, nos próximos cinco anos, a indústria dos shopping centers deverá investir R$ 5 bilhões.

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Porém, para ele, não basta investir. É preciso aprovar políticas de simplificação e desburocratização no sistema tributário e no trabalhista. O dirigente afirmou a importância da criação de um “Poupatempo para o setor de comércio e serviços”, que abrangeria desde a abertura e fechamento de empresas até orientação em linhas de financiamento para o setor.

Pequenas empresas

Ainda durante o evento, o representante da CNDL (Confederação Nacional dos Diretores Lojistas), Vitor Koch, criticou a briga desigual que as grandes redes de varejo, principalmente as estrangeiras, estão impondo às micro e pequenas empresas do setor. “Eles estão fazendo dumping, prática proibida no País, mas pouco fiscalizada. É preciso uma fiscalização maior”. Ele sugeriu uma linha de crédito especial para fomentar o capital de giro do pequeno varejo. “O cartão BNDES deveria ser usado para alavancar o setor, ajudando na compra de estoques”.

O economista Ulisses Gamboa defendeu uma política também para as médias empresas. “As pequenas que cresceram não estão mais amparadas pelo Simples e também não têm políticas voltadas ao seu desenvolvimento”, alertou.

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