PT deve eleger a maior bancada da Câmara e PSL dobrará número de deputados, projeta DIAP

O MDB deve eleger entre 44 e 50 deputados e o PSDB deve ocupar de 42 a 50 cadeiras

Weruska Goeking

Brasília - Plenário da Câmara dos Deputados, durante pronunciamento do Presidente Temer. Foto José Cruz/Agência Brasil

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SÃO PAULO – A composição das bancadas da futura Câmara não será muito diferente da atual, com pequeno crescimento da direita e da esquerda e encolhimento discreto do centro. É o que aponta levantamento preliminar feito pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) em parceria com a empresa Queiroz Assessoria Parlamentar e Sindical. 

Pela sondagem, o PT terá a maior bancada, ocupando entre 55 e 65 cadeiras. Na eleição de 2014, o partido elegeu 68 deputados federais em 2014 e está, atualmente, com 61. O MDB deve eleger entre 44 e 50 deputados ante os 65 da eleição anterior, e PSDB deve ocupar de 42 a 50 cadeiras, ante 54 eleitos em 2014. Ainda no chamado “centrão”, o PP tem 50 deputados e uma bancada potencial de 40 a 48 cadeiras neste ano. O PSD deve ficar com 36 a 44 dos cargos, ante os 37 atuais. 

No segundo pelotão estão o PR (36 a 40), seguido do DEM (28 a 36), PSB (27 a 34), PDT (24 a 30) e PRB (22 a 30). Em um terceiro bloco estão PTB, PSL, Pros, PSC, PPS, PCdoB, Podemos, PSol e SD, com bancadas entre 10 e 20 deputados. E no quarto pelotão estão, com 5 a 10 deputados, estão a Rede, o Novo, o Avante e o PV. Com menos de cinco cadeiras previstas estão PRP, Patriota, PRTB, PTC, etc.

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O levantamento destaca ainda que provavelmente haverá elevado índice de reeleição e grande “circulação no poder”, com deputados estaduais, senadores, ex-ministros, ex-deputados, suplentes bem votados, ex-prefeitos e ex-secretários se elegendo para as vagas decorrentes de desistência de atuais deputados e da não-reeleição daqueles que tentaram renovar seus mandatos.

Os poucos efetivamente novos serão eleitos por serem policiais linha dura, evangélicos fundamentalistas, celebridades ou em razão da força do dinheiro e da relação de parentesco com oligarquias estaduais, segundo a sondagem. 

Confira abaixo as projeções feitas para todos os partidos pela DIAP:

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