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SÃO PAULO – A manchete da edição do jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira (11) trouxe a suposição de que a presidente Dilma Rousseff teria percebido o enfraquecimento do ministro da Casa Civil Aloizio Mercadante e os sucessivos episódios de atritos com colegas e parlamentares, e já teria começado a estudar um possível substituto de fora do PT para o cargo. Em nota enviada à imprensa mais tarde, Secretaria de Imprensa da Presidência da República desmentiu as informações contidas na reportagem – intitulada “Dilma busca nome fora do PT para substituir Mercadante” – e fez críticas ao que chamou de “especulações desnecessárias”.
A SIP/Secom ressaltou ainda a manutenção da confiança de Dilma no ministro, visto como um dos homens mais escutados no governo, além de frisar sua importância para a gestão em curso. No mesmo sentido, ontem o analista político da consultoria Arko Advice Carlos Eduardo Borenstein também disse que ainda não via elementos claros do possível enfraquecimento político de Mercadante.
Vale lembrar que as especulações sobre a saída do ministro do cargo se intensificaram desde que a derrota acachapante nas eleições para a presidência da Câmara, em fevereiro deste ano, foi atribuída a uma estratégia dele. Muitos atribuem ao ministro o equívoco de apoiar a candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP) na disputa, o que ampliou o clima de rivalidade com Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atual presidente da casa.
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Leia a nota divulgada pela SIP/Secom na íntegra:
O governo federal desmente com veemência a manchete desta sexta-feira (11) da Folha de S.Paulo “Dilma busca nome fora do PT para substituir Mercadante”. A reportagem não condiz com a realidade e serve apenas para fomentar especulações desnecessárias. O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, detém toda confiança da presidenta Dilma Rousseff. Diferente do que informa o texto, o ministro-chefe da Casa Civil mantém um trabalho fundamental para a gestão e tem colaborado na construção da estabilidade política, fator importante para a criação do ambiente necessário para a retomada do crescimento econômico, geração de empregos e distribuição de renda, objeto central do programa de reeleição da presidenta Dilma Rousseff.