Política monetária brasileira inibe o consumo, diz José Alencar

Vice-presidente afirmou que, se o presidente prega o consumo e a política monetária o inibe, algo está errado

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – A política monetária brasileira adota uma postura que inibe o consumo, afirmou nesta quarta-feira (4) o vice-presidente da República, José Alencar.

“A inflação é inócua e desnecessária, porque não há expectativa de demanda. O presidente prega que as pessoas comprem e invistam para que haja emprego. Mas, se ele prega para que as pessoas comprem e a política monetária adota uma posição que inibe o consumo, algo está errado”, disse à TV Brasil.

Aversão aos juros

O vice-presidente afirmou que tem grande “ojeriza” a juros, já que o governo gastou mais de R$ 1 trilhão nos sete primeiros anos na rubrica representada pelos juros.

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Se o governo tivesse usado uma taxa de juros nominal que representasse a metade da adotada atualmente, ele teria economizado R$ 600 bilhões. “Teríamos oito PACs [Programa de Aceleração do Crescimento]. Teríamos aplicado esses recursos em alguma coisa que representasse desenvolvimento, mas estamos transferindo para especulação financeira. É jogar dinheiro pela janela”, disse.

De acordo com Alencar, na ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva do País, ele “jamais” faria prevalecer suas ideias sobre a política monetária. Ele ainda disse que entraria em contato com o presidente, antes de tomar qualquer decisão.

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