PF lança operação contra fraudes em financiamentos imobiliários da Caixa no DF

Segundo a PF, a investigação identificou 17 contratos com indícios de fraudes no DF e entorno

Estadão Conteúdo

Agentes da Polícia Federal durante operação (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Agentes da Polícia Federal durante operação (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Publicidade

A Polícia Federal lançou nesta terça-feira, 11, a operação Casa de Papel. O objetivo é investigar a existência de um grupo criminoso especializado em fraudes em contratos de financiamento imobiliário da Caixa no Distrito Federal. A investigação começou em 2022, a partir de uma comunicação do próprio banco público.

Segundo a PF, a investigação identificou 17 contratos com indícios de fraudes no DF e entorno.

O prejuízo à Caixa é de aproximadamente R$ 1,8 milhão. Procurado, o banco ainda não se manifestou.

A corporação cumpriu sete mandados de busca e apreensão nas casas dos investigados e em um endereço profissional. Foi decretado o bloqueio de bens das contas dos investigados até o valor de R$ 1,8 milhão.

O grupo investigado usava uma empresa de fachada no ramo da construção civil, que atuava como vendedora de imóveis que não existiam.

Segundo a PF, essa empresa apresentava processos de habite-se também fictícios, que eram aprovados por um fiscal que fazia parte do esquema.

Continua depois da publicidade

O documento era averbado no cartório, tornando esses imóveis inexistentes aptos a obter o financiamento habitacional.

A Caixa informou, por meio de nota, que “atua conjuntamente com os órgãos de segurança pública nas investigações que combatem fraudes e golpes”, em referência à Operação Casa de Papel, lançada nesta terça-feira, 11, pela Polícia Federal. A ação investiga a existência de um grupo criminoso especializado em fraudes em contratos de financiamento imobiliário do banco no Distrito Federal.

“O banco aperfeiçoa, continuamente, os critérios de segurança de acesso aos seus aplicativos e movimentações financeiras, acompanhando as melhores práticas de mercado e as evoluções necessárias ao observar a maneira de operar de fraudadores e golpistas, e monitora ininterruptamente seus produtos, serviços e transações bancárias para identificar e investigar casos suspeitos”, afirmou a Caixa.