Para Citigroup, nova fase do “Minha Casa, Minha Vida” é positiva, mas exige cautela

Perspectiva é boa para setor de consutrução civil; entretanto, banco quer mais detalhes sobre o incentivo e questiona sua duração

Jenifer Corrêa

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SÃO PAULO – A segunda fase do programa “Minha Casa, Minha Vida” é animadora para o setor de construção civil, mas a atenção dos investidores deve se voltar para mais detalhes sobre o incentivo e para sua duração, avalia o Citigroup. 

Em relatório divulgado nesta segunda-feira (1), o banco trouxe uma avaliação sobre a nova fase do programa de estímulo ao setor imobiliário, anunciada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva na sexta-feira (26), durante visita a El Salvador. 

Mais um milhão de casas
O presidente informou que os planos são de se construir mais um milhão de casas na próxima fase do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Segundo Lula, durante a primeira etapa, 330 mil casas foram construídas e outros 730 mil pedidos já foram aprovados pela Caixa.

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O Citigroup avalia que essa estratégia política, pertinente ao contexto de ano eleitoral, acarreta um diferencial positivo para o segmento de construção civil. No setor, a principal recomendação do banco são os papéis da MRV, com um preço-alvo em 12 meses de R$ 17,80.

Cautela deve ser lembrada
Apesar das boas perspectivas, o Citigroup avalia que é necessário conhecer mais detalhes sobre a nova fase do programa, antes de tirar conclusões mais substanciais. No próximo dia 26, o governo deve anunciar mais informações sobre a medida de incentivo, que deverá integrar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Outro ponto de ressalva levantado pelo banco é de que a duração do “Minha Casa, Minha Vida” é de apenas um ano. Uma lei de incentivo de maior duração apresentaria um risco menor, na visão da instituição, não estando anualmente sujeita, por exemplo, à aprovação de orçamento.

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