Os 5 eventos que vão agitar os mercados nesta semana

Pesquisas eleitorais, estratégias para o segundo turno e tensão entre EUA e Arábia Saudita estão no radar dos investidores

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – O mercado doméstico deve ter um pregão positivo na volta do feriado repercutindo a alta dos índices em Wall Street e dos ativos brasileiros negociados no exterior, apesar da sessão negativa nesta segunda nos mercados internacionais. Na sexta-feira (12), o índice Dow Jones Brazil Titans, que reúne 20 dos principais ativos brasileiros negociados na NYSE, encerrou em alta de 2,41%, a 21.970 pontos. O EWZ (iShares MSCI Brazil ETF), principal ETF brasileiro, mostra alta de 0,9% no pré market. 

É esperada volatilidade ao longo da sessão que tem vencimento de opções sobre ações e à espera de nova pesquisa Ibope, aguardada para esta noite. No radar corporativo, a Gol não renovará contrato com Smiles e fará reorganização societária. Veja no que ficar de olho nesta segunda-feira (15) e na semana.

1. Bolsas mundiais

As bolsas asiáticas encerraram em queda de mais de 1% e o índice de Xangai caiu ao seu menor patamar desde novembro de 2014 com os investidores dando continuidade ao “sell off” da última semana após o Banco Central chinês anunciar a redução de spread, o que deve resultar em uma injeção de 750 bilhões de iuans no sistema bancário. 

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As bolsas europeias operam sem direção definida, em clima de cautela, após as negociações do Brexit não mostrarem avanço. Os índices futuros norte-americanos recuam em meio às tensões entre a Arábia Saudita e o Ocidente enquanto monitoram a possibilidade de desaceleração da economia chinesa.

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O desaparecimento de um proeminente jornalista, Jamal Khashoggi, crítico do governo árabe colocou o país sob escrutínio internacional e os preços do petróleo sobem em meios a essas tensões e sob a cautela das preocupações com a oferta da commodity. Os Estados Unidos consideram alguma sanção contra o país, que iniciou uma investigação interna sobre o desaparecimento do jornalista.

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Confira o desempenho do mercado, segundo cotação das 7h58 (horário de Brasília):

*S&P 500 Futuro (EUA) -0,45%

*Dow Jones Futuro (EUA) -0,37%

*Nasdaq Futuro (EUA) -0,82%

*DAX (Alemanha) +0,13%

*FTSE (Reino Unido) -0,01%

*CAC-40 (França) -0,31%

*FTSE MIB (Itália) +0,08%

*Hang Seng (Hong Kong) -1,38% (fechado)

*Xangai (China) -1,49% (fechado)

*Nikkei (Japão) -1,87% (fechado)

*Petróleo WTI +0,46%, a US$ 71,67 o barril

*Petróleo brent +0,83%, a US$ 81,10 o barril

*Bitcoin US$ 6.537,77 +5,07%
R$ 25.400 +5,74% (nas últimas 24 horas)

2. Pesquisa eleitoral

Jair Bolsonaro (PSL) segue com uma larga vantagem no segundo turno – desta vez de 18 pontos percentuais – em relação ao seu adversário, Fernando Haddad (PT). É o que mostra a mais recente pesquisa BTG Pactual/FSB, divulgada na madrugada desta segunda-feira (15). Foram entrevistados, por telefone, 2.000 eleitores com idade a partir de 16 anos e a margem de erro é de 2 pontos percentuais.

No cenário de votos estimulado, levando em conta apenas os votos válidos (excluindo brancos, nulos e abstenções), Bolsonaro tem 59% dos votos, ante 41% de Haddad. Haddad registra a maior rejeição, com 53% dos entrevistados dizendo que não votaria no petista de jeito nenhum, ante 38% de Bolsonaro. 39% disseram que poderiam votar no petista, ante 7% que não conhecem e 1% que não respondeu; no caso do nome do PSL, 38% não votariam de jeito nenhum, 8% não conhecem e 1% não respondeu. Veja aqui a pesquisa completa. 

3. Agenda econômica da semana 

No mercado doméstico, destaque para a divulgação do IBC-BR relativo a agosto às 8h30 (horário de Brasília) e os dados do mercado de trabalho de setembro, na sexta-feira (19).

No exterior, atenção para os dados de varejo dos Estados Unidos, às 9h30) e a ata do Fomc na quarta-feira (17). No dia seguinte, os Estados Unidos divulgam os números de pedidos de seguro-desemprego

Para conferir a agenda completa de indicadores, clique aqui.

4. Noticiário político

Pesquisas qualitativas feitas pelo PT deram novo norte aos aliados de Fernando Haddad que buscam uma rota para desconstruir Jair Bolsonaro (PSL), segundo a Folha de S. Paulo. A ordem é explorar contradições de Bolsonaro e tentar apresentá-lo como mentiroso, como ocorreu com a recente propaganda do partido, que expôs posições divergentes de Bolsonaro sobre o Bolsa Família.

Do outro lado, Bolsonaro gravou vídeos direcionados ao Nordeste neste fim de semana. Ele falou sobre o pagamento do 13º salário para o Bolsa Família e propostas para o semiárido. As peças serão incluídas nas propagandas do candidato na TV, informa a Folha de S. Paulo.

O superministério idealizado por Bolsonaro para agregar Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário já tem provocado uma corrida ao presidenciável pela indicação do eventual futuro ministro. Amigo de Bolsonaro e antes certo para a pasta, o presidente da UDR, Luiz Antônio Nabhan, não está mais sozinho no páreo e seu nome divide a bancada ruralista.

Nas intenções para as estatais, Haddad diz que não venderá empresasestratégicas para o desenvolvimento nacional e cita Petrobras, Banco do Brasil, Caixa, Eletrobras, Correios. Bolsonaro promete devassa na Petrobras e no BNDES, segundo informações do Valor Econômico, reforçou que não concorda com o projeto de Michel Temer para a reforma da Previdência.

5. Noticiário corporativo

A Vale deve divulgar produção recorde de 102 milhões de toneladas de minério de ferro no terceiro trimestre, incluindo compras de terceiros, de acordo com estimativa mediana de quatro analistas consultados pela Bloomberg. A empresa os dados antes da abertura da Bolsa brasileira.

A JBS foi é elevada de B+ para BB- pela S&P, com perspectiva positiva. A Saber, holding da Kroton, comprou fatia da Tarpon na Somos por R$ 4,12 bilhões. A QGEP iniciou a devolução da descoberta de Camarão Norte à ANP. A CVM autorizou o registro de OPA (oferta pública de aquisição) pela State Grid, controladora da CPFL Renováveis. Por fim, a Gol informou que não renovará contrato com a Smiles e pretende incorporar a empresa em reestruturação societária. 

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