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SÃO PAULO – O orçamento suplementar de 2006, no valor total de ¥ 3,77 trilhões (US$ 31,351 bilhões), foi aprovado nesta terça-feira (06), na sessão do Parlamento, depois de os partidos da coalizão governista terem submetido a matéria à Câmara dos Conselheiros, e sem a participação dos oposicionistas, que fizeram um boicote para exigir a renúncia do ministro da Saúde Hakuo Yanagisawa, por suas declarações de cunho machista.
Em um pronunciamento no último dia 27, o ministro comparou as mulheres a “máquinas de fazer filhos”, causando mal-estar para o governo. No entanto, apesar da polêmica e da forte pressão dos partidos de oposição, o primeiro-ministro Shinzo Abe decidiu por manter Yanagisawa no cargo. O ministro, por sua vez, pediu desculpas publicamente.
De acordo com a secretaria da Câmara, a última vez em que os partidos de oposição deixaram de votar o orçamento suplementar foi em dezembro de 1966.
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Acordo para votar orçamento 2007
O líder do Partido Democrático do Japão, a maior legenda oposicionista do país, deve se encontrar com os líderes do Partido Democrático Social e do Partido da Juventude para finalizar um acordo que poria fim ao boicote, garantindo a participação na votação do orçamento de 2007.
Os governistas querem acelerar as negociações e ter o orçamento deste ano aprovado antes do fim do ano fiscal, em 31 de março.
O orçamento extra de 2006, aprovado nesta terça, inclui ¥ 874 bilhões (US$ 7,268 milhões) destinados a um fundo de assistência em casos de desastres e para medidas de prevenção, bem como às pensões por invalidez.
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