Oposição quer anular sessão que aprovou meta fiscal

"A sessão (da CMO) foi levada até o fim desrespeitando a Constituição Federal e o regimento", afirmou o líder do DEM, deputado Mendonça Filho

Estadão Conteúdo

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Os líderes da oposição da Câmara e do Senado se reuniram nesta manhã com o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e pediram que o peemedebista anule a sessão da Comissão Mista de Orçamento (CMO) que aprovou, nessa terça-feira, 18, o projeto do governo que flexibiliza a meta do superávit primário do governo central.

A demanda do PSDB, DEM, PSB e PPS é que a sessão da CMO seja anulada de ofício por Renan. Neste momento, o peemedebista participa de uma conversa com os líderes da base, quando deve tomar uma posição sobre o tema.

“A sessão (da CMO) foi levada até o fim desrespeitando a Constituição Federal e o regimento”, afirmou o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), um dos protagonistas da reunião da comissão de Orçamento ontem, marcada por bate-bocas e por troca de acusações. Ao final, a base conseguiu passar o “rolo compressor” na oposição e aprovou o texto enviado pelo governo no colegiado. Agora, ele precisa ser votado pelo Plenário do Congresso.

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De acordo com ele, os oposicionistas também informaram Renan que seus partidos preparam um mandado de segurança para pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) o cancelamento da reunião da CMO. Recorrer à Justiça, no entanto, é algo que a oposição fará apenas após a decisão de Renan, segundo Mendonça.

De acordo com o líder do DEM, as legendas de oposição obstruirão todas as matérias do Congresso Nacional até a decisão de Renan, o que deve dificultar, por exemplo, a votação dos vetos presidenciais que estão na pauta de hoje. Eles não decidiram se manterão a mesma posição para os projetos em tramitação na Câmara, como a Medida Provisória que cria o programa de aviação regional.

“Não seremos sócios da irresponsabilidade fiscal do governo Dilma”, acrescentou o líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS).

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