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Não adianta aumentar alíquota do IR porque ricos não pagam, diz secretário da Fazenda

A oitiva de Marcos Pinto marca o início dos trabalhos do colegiado que analisa o projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha mais de R$ 5 mil

Estadão Conteúdo

O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto (Foto: Washington Costa/MF)
O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto (Foto: Washington Costa/MF)

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O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, afirmou na manhã desta terça-feira (20), que “não adiantaria” ter somente uma alíquota mais alta para o Imposto de Renda no Brasil, superior a 27,5%, como existem em outros países como Inglaterra e Estados Unidos.

“Os mais ricos do Brasil não são trabalhadores assalariados e se beneficiam de rendas que são as rendas isentas. Então, simplesmente criar uma faixa maior não iria adiantar nem resolver o problema”, explicou o secretário, durante audiência pública na Comissão Especial do Imposto de Renda.

A oitiva de Marcos Pinto marca o início dos trabalhos do colegiado que analisa o projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha mais de R$ 5 mil.

Na Câmara, o principal ponto de debate entre os parlamentares é a compensação para a medida.