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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), já firmou um acordo com a oposição bolsonarista para evitar surpresas e manobras sobre a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, uma prioridade da direita para viabilizar a reabilitação do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições do ano que vem. As informações são da coluna de Malu Gaspar no jornal O Globo.
Segundo a reportagem, o 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados, Altineu Côrtes (PL-RJ), se comprometeu a não pautar o projeto quando estiver no exercício da presidência da Casa, durante viagens de Arthur Lira ao exterior ou em eventuais licenças do deputado.
Côrtes acertour com Arthur Lira, ex-presidente da Câmara dos Deputados, que a proposta de anistia só será colocada em pauta quando a bancada concluir que há reais chances de aprovação. O atual líder, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), também tem feito projeções semelhantes nos bastidores.
Apesar de o compromisso assumido por Altineu parecer entrar em conflito com os interesses de Bolsonaro, o PL busca sinalizar apoio ao novo presidente da Câmara, que já demonstrou abertura para discutir a anistia após sua posse.

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Na sexta-feira (7), presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, afirmou que a invasão aos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023 foi “grave”, mas “não uma (tentativa) de golpe”.
“Entendo que estão recebendo penas muito severas”, disse o deputado. “É um assunto que divide a Casa, que gera tensionamento com o Judiciário e com o Executivo. Por isso, o nosso cuidado em tratar sobre o tema. Eu não posso chegar aqui dizendo que vou pautar anistia na semana que vem ou não vou pautar de jeito nenhum.”