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SÃO PAULO – O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou nesta quarta-feira (3) que o Brasil foi convidado pelo embaixador do Irã, há cerca de 15 dias, para integrar a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
Lobão afirmou que está pensando sobre a proposta e que ainda não levou a questão ao CNPE (Conselho Nacional de Política Energética). “Temos que ter prudência na tomada de uma decisão dessa natureza”, disse.
Ao diplomata iraniano, o ministro respondeu que o convite será objeto de estudo do Governo brasileiro. Ele também explicou que o Irã, na condição de país-membro da Opep, pode propor à organização a entrada do Brasil.
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Lobão ainda lembrou que o fato de o País ser um exportador de petróleo em pequena escala não impede o ingresso no cartel, mesmo afirmando que ainda não está considerando com todo o rigor esta possibilidade.
Intenção já foi manifestada
A intenção de integrar a Opep já foi manifestada anteriormente por diversas autoridades brasileiras, inclusive pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que manifestou o desejo após o anúncio da descoberta de óleo na região do pré-sal pela Petrobras (PETR4) no campo de Tupi, em novembro do ano passado.
Na época, Lula havia dito que o início da exploração das novas reservas da companhia fortaleceria substancialmente a posição exportadora do Brasil a nível mundial, o que permitira ao país pensar no ingresso no cartel.
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Coincidentemente, o anúncio do convite é divulgado um dia após a estatal iniciar a produção na camada do pré-sal, com o próprio presidente retirando a primeira porção de óleo das águas ultraprofundas do campo de Jubarte, no Espírito Santo.
Mais sobre a Opep
A Opep é uma organização composta por países em desenvolvimento que retêm algumas das maiores reservas de petróleo do mundo e cujas economias estão baseadas na exportação da commodity e seus derivados, como é o caso da Arábia Saudita – maior produtor mundial.
De acordo com o estatuto do cartel, seu principal papel é coordenar as políticas petrolíferas destas nações de forma a evitar flutuações desnecessárias no preço do barril, garantir o retorno financeiro aos países-membros e o fornecimento de petróleo aos consumidores.
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