Ministro das Cidades diz que falas como a de Meirelles em Londres atrapalham Previdência

Alexandre Baldy foi questionado sobre a declaração de Meirelles no exterior; em encontro com investidores, ministro da Fazenda disse que as chances de aprovar a reforma em fevereiro são de 50%

Estadão Conteúdo

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O ministro das Cidades, Alexandre Baldy (sem partido-GO), afirmou nesta segunda-feira, 22, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que declarações como a do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), a investidores em Londres atrapalham bastante a votação da reforma da Previdência. Para o ministro, os esforços precisam estar concentrados em votar as mudanças nas regras previdenciárias em fevereiro na Câmara, pois as chances de votá-la após as eleições são menores.

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“Atrapalha bastante. Acredito que todos os esforços do governo estão e deverão estar concentrados em votar a reforma da Previdência em fevereiro. Não se discute outra possibilidade”, declarou Baldy, ao ser questionado sobre a declaração de Meirelles no exterior. Reportagem do Broadcast mostrou que o ministro da Fazenda disse, em encontro com investidores, que as chances de aprovar a reforma em fevereiro são de 50%.

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Meirelles afirmou que, caso não seja apreciada até março, a reforma poderá voltar a ser pautada após as eleições gerais de outubro. A avaliação é de que há uma perspectiva de que uma janela se abra em novembro, em função do fim do mandato de deputados e senadores que não conseguiram ser reeleitos e, assim, não temerão mais um julgamento popular, já que a pauta é considerada negativa pela maior parte da população, que não quer perder direitos.

Parlamentares da base aliada admitem nos bastidores que o governo está longe de ter os 308 votos mínimos necessários para aprovar a reforma no plenário da Câmara. Mas avaliam que o governo erra ao começar a admitir que a votação poderá ficar para novembro. A avaliação é de que esse discurso cria um clima pessimista, o que tem forte potencial para influenciar negativamente o voto dos parlamentares em um cenário que já é desfavorável.

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