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SÃO PAULO – O governo deverá manter o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento anunciado em fevereiro, de acordo com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
“Esse contingenciamento é uma posição firme do governo”, afirmou Gleisi, que com isso esfria os ânimos do PMDB em relação à uma liberação de R$ 10 bilhões para emendas parlamentares. “É fundamental para nós essa política de contenção e vamos levar até o final”.
Tesourada no orçamento tem como intenção cortar inflação
O corte do orçamento realizado em fevereiro teve como objetivo conter as pressões inflacionárias, que também foi combatida através de medidas macroprudenciais e altas da taxa de juro.
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Embora a perspectiva de inflação ainda esteja muito acima do centro da meta, de acordo com o boletim Focus, ela já tem demonstrado sinais de arrefecimento. “Estamos colhendo os nossos frutos, a inflação está caindo”, disse Gleisi.
Sobras a pagar e arrecadação
A ministra, porém, confirmou a liberação de R$ 250 milhões em restos a pagar principalmente para Estados e municípios que tem obras em andamento e cuja capacidade de pagamento foi comprometida pelo corte. Esse dinheiro deverá ser liberado até o final de junho.
Gleisi também afirmou que o governo não trabalha com a possibilidade de recorde na arrecadação da Receita Federal, o que poderia abrir espaço para liberar a verba contingenciada, embora a arrecadação tivesse tido alta anualizada de 10,69% no ano até abril.
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