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SÃO PAULO – Parte das medidas que compõe o PAC (Plano de Aceleração de Crescimento), anunciado nesta segunda-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, precisa ser votada pelo Senado antes de sua execução. No entanto, com as disputas internas na Câmara, a votação pode ser adiada.
Para que o programa seja implementado integralmente, será necessária a aprovação de sete medidas provisórias, quatro projetos de lei e um projeto de lei complementar.
O deputado Michel Temer, do PMDB, acredita que essas medidas só serão discutidas depois do início de fevereiro, quando deve ser escolhido o novo presidente da Câmara.
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Eleição na Câmara
Os deputados Arnaldo Chinaglia, do PT, e Aldo Rebelo, do PC do B, partido que faz parte da base aliada do governo, são ambos candidatos à presidência da Câmara. A disputa pelo cargo pode abalar a coalização e dificultar, ainda mais, a votação.
Mudança nos projetos
Além do atraso causado pela discordância entre a base governista e o PT, Lula pode contar com outra dificuldade para aprovar integralmente o PAC, já que os deputados têm o poder de alterar o conteúdo das medidas durante a votação.
Outro problema que precisa ser resolvido é a reforma ministerial, que vem sendo adiada pelo presidente Lula desde o ano passado e só deve ser definida após a eleição para a Câmara.