Maia critica ida de Bolsonaro a manifestação e diz que ele contraria orientação do seu próprio governo

Presidente da Câmara afirma que Bolsonaro "deveria estar no Palácio coordenando um gabinete de crise para dar respostas e soluções para o país"

Equipe InfoMoney

(Marcelo Camargo/Ag. Brasil)

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SÃO PAULO – Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, criticou na noite deste domingo (15), pelo Twitter, a ida de Jair Bolsonaro em manifestação a favor do governo e com críticas ao Legislativo e Judiciário, em um momento em que aumentam as preocupações por conta do coronavírus.

Maia afirma que “o Presidente da República ignora e desautoriza o seu ministro da Saúde e os técnicos do ministério, fazendo pouco caso da pandemia e encorajando as pessoas a sair às ruas”, classificando a atitude como “um atentado à saúde pública que contraria as orientações do seu próprio governo”.

De acordo com o presidente da Câmara, o presidente parece estar “mais preocupado em assistir às manifestações que atentam contra as instituições e a saúde da população”, ao invés de estar no “Palácio coordenando um gabinete de crise para dar respostas e soluções para o país”, em um momento em que a economia brasileira sofrerá consequência diretas da desaceleração mundial.

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Neste domingo, Bolsonaro deixou o isolamento no Palácio do Alvorada — recomendação médica que lhe fora dada até a realização de novo teste de coronavírus — e interagiu com um grupo de manifestantes. Sem máscara, o mandatário desceu a rampa e esticou o braço para tocar nos manifestantes, separados por uma grade. Ele ainda fez selfies com celulares de apoiadores.

Confira abaixo a declaração de Rodrigo Maia pelo Twitter: 

O mundo está passando por uma crise sem precedentes. O Banco Central americano e o da Nova Zelândia acabam de baixar os juros; na Alemanha e na Espanha, os governos decretam o fechamento das fronteiras. Há um esforço global para conter o vírus e a crise.

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Por aqui, o Presidente da República ignora e desautoriza o seu ministro da Saúde e os técnicos do ministério, fazendo pouco caso da pandemia e encorajando as pessoas a sair às ruas. Isso é um atentado à saúde pública que contraria as orientações do seu próprio governo.

A economia mundial desacelera rapidamente; a economia brasileira sofrerá as consequências diretas. O Presidente da República deveria estar no Palácio coordenando um gabinete de crise para dar respostas e soluções para o país.

Mas, pelo visto, ele está mais preocupado em assistir às manifestações que atentam contra as instituições e a saúde da população.

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